Militares dos EUA desenvolvem superexplosivo

http://www.homelandsecuritynewswire.com/sites/default/files/imagecache/standard/splosion-1.jpgPor Matt McGrath

O Escritório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos anunciou ter testado com sucesso um nova nova substância que pode aumentar significativamente o poder dos armamentos.

Mísseis produzidos com o novo material podem explodir com uma energia cinco vezes maior do que a de armamentos tradicionais.

O material combina metais e polímeros e é descrito como sendo mais denso que o aço, com a mesma força do alumínio.

Por serem mais precisos, cientistas da Marinha americana dizem que os projéteis feitos com o novo composto têm menor probabilidade de causar a morte de pessoas inocentes que estejam próximas de um ataque.

Mísseis, cápsulas de artilharia e outras munições militares são constituídas, normalmente, de uma cobertura de aço que contêm explosivos potentes em seu interior.

A variação desenvolvida pelos pesquisadores americanos substitui a cobertura inerte de aço por uma de Materiais Reativos de Alta Densidade (HDRM, na sigla em inglês), que se combinam e explodem somente quando o projétil atinge o alvo.

Segundo os pesquisadores, testes recentes mostraram que os materiais HDRM são duráveis e aumentam o efeito do explosivo. Eles também aumentam as chances do que os cientistas militares chamam de “destruição total”.

Escudo anti-mísseis

O novo material está sendo desenvolvido há mais de cinco anos e é feito de diferentes metais combinados com oxidantes para criar uma reação química explosiva no momento do impacto.

Um dos pesquisadores envolvidos na criação do HDRM, Clifford Bedford, diz que o material deve ser inicialmente usado em sistemas anti-mísseis.

“No cenário atual, nós basicamente atiramos duas vezes, olhamos e atiramos de novo, porque não temos muito tempo para atingir um míssil – e isso acontece porque, com os fragmentos de aço nos mísseis atuais, não dá para dizer se você atingiu o alvo ou não”, explica.

“Se tudo der certo, com o míssil reativo nós poderemos atirar uma vez, olhar e ter a capacidade de determinar se houve destruição total. Ainda temos a opção de atirar pela segunda vez. Vamos economizar muito dinheiro se pudermos derrubar o alvo com um míssil ao invés de três.”

Bedford acredita que o novo míssil também pode causar menos mortes, porque o novo material reage e explode no momento do impacto.

“Os efeitos colaterais são, de certa forma, minimizados, porque ele (o material) é consumido quando atinge o alvo. Se isso (o lançamento do míssil) puder ser focado, podemos reduzir o efeito colateral desses sistemas”, sugeriu.

O pesquisador diz que o material poderá, também, ser aplicado em granadas e balas, assim como em outros armamentos. Novos testes estão planejados para setembro.

Por enquanto, o único inconveniente são os custos, entre três e quatro vezes maiores que o da tecnologia atual, o que pode restringir seu uso no futuro em caso de cortes orçamentárias.

Fonte: BBCBrasil

10 Comentários

  1. Interessante!
    Parece que fizeram com o explosivo o mesmo que com as cargas de projeção nos cartuchos sem cápsula (caseless).

  2. Esse argumento de que usar esse explosivo HDRM em mísseis antimísseis balísticos não é muito coerente.
    Ogivas de reentrada em geral são destruídas por impacto direto, portanto não há espoleta.
    Se houve o impacto, que é comprovada pela formação de fragmentos, é porque houve um acerto.
    Mas quanto a reduzir os danos colaterais eu concordo. Se o material explosivo não precisar de um envoltório metálico, não haverá estilhaçamento e haverá menor formação de fragmentos.

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    “””é descrito como sendo mais denso que o aço, com a mesma força do alumínio.”””
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    Talvez quisesse dizer com o mesmo peso do alumínio, e não Força …???
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    Não creio que seja uma arma para a redução do efeito colateral, isso está furado, é propaganda, pois a detonação vai sempre gerar resíduos mortais, seja fragmentos de metal ou até mesmo uma pedra no meio da estrada que com a força do impacto decola e degola a jugular de alguém… meio sem sentido isso ai…
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    “””e isso acontece porque, com os fragmentos de aço nos mísseis atuais, não dá para dizer se você atingiu o alvo ou não”””
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    Resposta: misseis blindados com titânio como o que os SU-25 possuem, capazes de resistir a qualquer impacto direto até de arma pesada, magina de fragmentos de aço…
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    “””porque o novo material reage e explode no momento do impacto”””
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    Ou seja, abandonar a perspetiva dos misseis e munições que detonam à distancia de “APROXIMAÇÃO”, pois esse seria somente efetivo com O IMPACTO DIRETO, reduzindo assim os “Fragmentos” ocasionados da detonação por aproximação… seria como acertar um projetil de fuzil 7.62 com um outro projetil de fuzil 7.62 disparado de uma posição completamente adversa à trajetória do primeiro projetil, e de forma direta, não tomando conta das casualidades de velocidade do projetil em voo, trajetória e desconsiderando ainda a eficacia da fragmentação por aproximação… se conseguirem terão o meu aplauso… acertar em cheio assim as escuras… mas até à conclusão, ceticismo!!
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    Cheira propaganda militar barata, nada mais…
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    E depois tem gente que diz que os relatórios dos armamentos Russos e Chineses sobre novas armas por eles realizadas não são atendíveis, pois corrompidos de ideias(Ideologias) mais do que fatos comprováveis…
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    Vamos ver…

  4. Francoorp,

    Um veículo de reentrada é imune a uma explosão nas proximidades, só sendo interceptado por um impacto direto.
    Os mísseis Patriot PAC3, THAAD, Standard SM3 e GBI (interceptador baseado em terra) conseguem impactar com o alvo diretamente, método conhecido como “hit-to-kill”, largamente usado há anos, com sucesso.
    Aceitando ou não, fato é que há uma tentativa de reduzir os danos colaterais nas operações militares atuais.
    Não se usa mais bombardeamento de cidades com bombas burras, nem uso de napalm, armas de fragmentação em cidades, etc.
    Se a coisa está ruim, imagina se não usassem algum critério?
    Hoje, os maiores responsáveis por danos colaterais é a falha humana, tanto na fase de coleta de informação, inteligência, planejamento da missão,operação, etc.

  5. Carlos Argus
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    Já aviso que sou leio em física.
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    A força de uma explosão nuclear não tem limites conhecidos. Estrelas morrem em explosões colossais e se transformam em buracos negros (e ajudam a criar outras estrelas e planetas).
    Uma bomba química poderia muito bem, em teoria, gerar uma explosão de alguns kilotons, não perto de Megatons. Para essa capacidade, tanto em Megatons, quanto em Gigatons, seria necessário uma enorme quantidade de explosivo, algo que uma pequena ogiva nuclear, que cabe até no porta malas de um carro, faria muito melhor.
    Então, como não temos limites conhecidos sem e tratando de explosões (e ainda pouco se sabe dobre o Big Bang) sua frase ficou mau escrita, uma vez que o você disse que “em breve teremos explosivo com menos poder de destruição que da bomba atômica”, o seu argumento pressupõem que já exista explosivos tão poderosos quanto uma bomba atômica de 40megatons.

  6. So vejo progreso vindo de fora, é aqui nas terras tupinikis nada, deviam re-escrever um nome mais adquado a nossa bandeira des-ordem é regresso, do jeito que a coisa ta não vejo solução para nossos problemas é progressos, muito menos um investimento pesado em educação, infra-estrutura por não fazermos o dever de casa seremos invadidos a qualquer hora os planos da agenda global, esta na internet, os proximos depois do afeganistão,eram siria,tripoli,tunisia,irã,venezuela etc… enquanto nos ficamos so na retórica sabemos fazer a bomba, mais é ae saber fazer é ter são coisas totalmentes diferentes, enquanto assinarmos essas leis, de limiti de 300 km, para misseis, é sermos signatários do tratado de não proliferação, nunca veremos progresso por aqui enquanto essas nações de primeiro mundo tens suas armas é não querem se desfazer de seu arsenal ao contrário querem atualizarem, desmintindo o tiririca pior que ta não fica?R=Fica sim se não cuidamos de nossa defesa agora séra tarde demais.

  7. Há duas tecnologias em rota de colisão.
    Uma,a dos explosivos químicos, que procura compostos cada vez mais energéticos, a outra, das armas nucleares, que busca explosões nucleares cada vez menores e sem os danosos efeitos residuais.
    Teoricamente a necessidade de uma “massa crítica” de material físsil limita a possibilidade de reduzir muito a capacidade explosiva de uma arma nuclear, embora isso seja possível usando de vários artifícios técnicos.
    Sabemos hoje que existem armas nucleares com capacidade de 0,3 Kt, ou seja, equivalente a explosão de “apenas” 300 toneladas de TNT (mais ou menos uns 20 caminhões carregados).
    Procura-se também conseguir a detonação de uma arma de fusão sem que seja necessário o gatilho de fissão, baseado em urânio ou plutônio.
    Se tal arma for desenvolvida, o material fusionável baseado no hidrogênio (deuterio, trítio, etc) irá liberar grande quantidade de energia no momento da explosão, mas não deixará resíduo radioativo, se comportando como uma arma convencional.
    Também não terá limite para o quão pequena poderá ser a explosão. Poderemos ver armas nucleares literalmente com qualquer “potência”, desde as equivalentes a milhões de toneladas de TNT, até a de poucas toneladas.
    Por um lado trará benefícios, já que não deixará a tão prejudicial radiação residual, mas por outro será danoso, por tornar tais armas “politicamente corretas”, o que poderá banalizar o uso de armas nucleares, que passarão a ser uma opção tática viável.

  8. Vcs se lembram que o celular apareceu derrepente e tomou conta da telefonia. Todo mundo, principalmete gente pobre e bem simples foi agregada ao comércio de telecomunicações?? E tudo isso em menos de 20 anos. Ninguém previu isso.
    Pois um grande divisor de águas (num intervalo pequeno de tempo para ocorrer)) em termos de armamento será a obtenção de energia por fusão à frio. A abundância de energia obtida será promotora de novas armas… como armas de radiação de alta força focada (laser, microondas, gama etc). Bastarão umas poucas orbitando o planeta para compor o armamento de domínio ou dissuasão instantâneo de uma nação.
    Fico até meio sem jeito de perquntar… será q nosso país tem pesquisa séria, de milhões e milhões de reais, em fusão a frio??
    Acho q as pessoas que estão vivas hoje, serão as últimas a ter vivido no grande Brasil (de portas escancaradas) de mais de 8.000.000Km² de superfície terrestre.
    Se eu estiver equivocado, amém.

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