Escudo antimísseis: Rússia exige garantias jurídicas dos EUA

Reunião com americana Hellen Tosher “foi produtiva mas não satisfatória”.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Riabkov, declarou que a Rússia exige garantias jurídicas dos Estados Unidos de que a montagem do escudo antimísseis da Europa não representará qualquer risco para a segurança russa.

A declaração de Riabkov foi prestada à agência de notícias ITAR-TASS, depois de sua reunião com Hellen Tosher, vice-secretária de Estado para Controle de Armamentos e Segurança Internacional dos Estados Unidos.

Para Riabkov, o encontro foi bom e produtivo, mas ele saiu da reunião convencido de que os Estados Unidos ainda não estão suficientemente preparados para fornecer à Rússia as garantias jurídicas exigidas por Moscou. Segundo o diplomata, os avanços nas negociações não foram tão grandes quanto seria de se esperar. Riabkov afirmou que serão necessários novos entendimentos entre as diplomacias dos dois países para que seja alcançada uma posição satisfatória.

Fonte: Diário da Rússia

11 Comentários

  1. Garantias Juridicas rsrs Ao invez de espernearem e como são os mais inteligentes criadores de tecnologias criem formas de neutralização e de pronta-resposta pois esse item ja vem de muito tempo e se nesse espaço de tempo não mexeram as bundas nesse sentido TCHUMMMMMMM….

  2. “…a Rússia exige garantias jurídicas dos Estados Unidos de que a montagem do escudo antimísseis da Europa não representará qualquer risco para a segurança russa.”
    ……………………………….
    Será o ‘urso’ tão ingenuo assim?
    .
    “garantias jurídicas dos Estados Unidos neste tema (e outros…), são como os acordos do governo estadunidense com os índios na época da “conquista do oeste”, sobraram só meia dúzia de índios , como souvenir…
    .
    Agora os “índios” são o resto do mundo e os acordos continuam sendo tão falsos como eram com os índios do “velho oeste”, serão os russos “indiotas” ao ponto de se acharem seguros com acordos deste tipo?

  3. A situação não é lá tão simples, desenvolver armas nucleares de ultima geração exige recursos financeiros e a Russia já não é a URSS. Mas a Russia vem tentando (e conseguindo) se manter competitiva, a outra variavel nessa equação diferencial (de segunda ordem ou superior) é se o sistema antimissil vai realmente funcionar a contento, notem que não será apenas a Russia quem terá seus misseis transformados em armas obsoletas, temos varios outros paises no mesmo barco. Ah alguns são aliados? mas até quando(por exemplo a França estaria disposta a isso? Passivamente, tem coisa mais purgante que francês falando em sua independencia?), nem os EUA confiamem si mesmos, razão disso que já tiverão uma bela guerra civil. Não seria ele (o tal sistema antimissil) apenas mais um motivo para a industria belica (e politicamente extremamente ativa) gastar o dinheiro que os EUA já não tem? Observem que a complexidade tecnologiaca para tal sistema funcionar não é pequena.

  4. Se não fosse para ameaçar outros países, eles não criaram um escudo na Europa, ou os russos estão sendo muito inocentes ou dissimulados, espero que seja o segundo para o bem deles.

  5. Sempre aquele que tiver as melhores condições é previsões tanto em campo como a força de seus adversários então teremos vantagem na guerra, se os Russo vêem isso com acordos então suas armas não terão utilidades, somente com a força da união das republicas socialista soviéticas restabelecidas que os Ursos poderão colocar a ordem no quintal novamente… sem mais.

  6. A tecnologia antimíssil balístico caminha a passos largos para fazer com que os mísseis balísticos fiquem obsoletos.
    Enquanto a Rússia puder obstacular o desenvolvimento dessa tecnologia por parte dos EUA ela o fará, criando dificuldades até que também a domine.
    Mas ainda está longe o dia que a tecnologia esteja madura o suficiente para que neutralize um ataque maciço como o que os russos são capazes de desferir.
    Diferente da China, que ainda tem forças nucleares limitadas e que não deverá aumentar muito as que já tem para que não desencadeie novamente uma corrida nuclear com os EUA e com a Rússia, que estão comprometidos a reduzirem substancialmente seu arsenal.
    Diferente de mísseis “cruise”, é difícil a um míssil balístico ser furtivo (principalmente na fase de ascensão e terminal) e a regra hoje é “se pode ser detectado pode ser destruído”.

  7. Olá a todos

    Um documentário muito interessante a respeito de mísseis balísticos e o escudo antimísseis americano é o “33 Minutes: Protecting America in the New Missile Age”. Ele poder ser visto no browser mesmo, como se fosse um video de youtube. É só clicar e ver.
    Na verdade é uma baita propaganda americana para ampliar a ideia da defesa antimisseis em seu territorio e implantar esse escudo na Europa. Há inclusive a participação do embaixador Tcheco nos states defendendo a implantação de tal sistema antimísseis. Para quem gosta do assunto vale a pena ver.

    o endereço é:
    http://33-minutes.com/33-minutes/

  8. Os eurasianos não poderão subjulgar o ocidente por dois motivos.. 1º: militarização do espaço; não podem competir com os EUA no estagio atual… 2º internet; a cada dia que passa a globalização se torna fato incontestavel, destruindo fronteiras culturais e ideologicas… é so uma questão de tempo…

  9. Pô; “garantias jurídicas”?? Kkkkk…os Russos estão de brincadeira, isso deve ter sido uma piada que os repórteres não entenderam e se perdeu na tradução. A melhor garantia e única que funciona são uns Bulavas com múltiplas ogivas apontados para Washington, Londres e Paris…

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