França encomenda terceiro submarino da Classe Barracuda

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A DGA (Direction Générale de l’Armement) da França assinou no dia 28 de junho contrato com o estaleiro frances DCNS e a empresa Areva-TA, especializada em equipamentos nucleares, para selar a encomenda do terceiro dos seis submarinos nucleares de ataque (SNA – Sous-marin Nucléaire d’Attaque) da Classe Barracuda planejados para compor a frota da Marinha Francesa.

Essa encomenda é parte do programa lançado em dezembro de 2006, cujo objetivo é a substituição dos seis SNA da Classe Rubis atualmente em serviço. Dois SNA da Classe Barracuda estão em construção em Cherbourg e já ganharam seus nomes de batismo, Suffrem e Duguay-Trouin. A previsão contratual é para que o primeiro deles seja comissionado em 2017 e o sexto e último em 2028. O montante financeiro total investido na construção e colocação em operação desses submarinos está avaliado em € 8,7 bilhões.

Os novos submarinos serão municiados com 20 torpedos pesados Tipo 21 e 12 mísseis de cruzeiro MBDA MdCN (Missile de Croisière Naval) SCALP ou antinavio da familia Exocet.

Fonte: Tecnologia&Defesa

12 Comentários

  1. Uma curiosidade que tem haver com o Barracuda,o casco desse submarino foi oferecido ao Brasil,mas a Marinha prefiriu o casco do SCORPONE,por se encaixar como uma luva no reator brasiliro.

  2. Nem uma coisa nem outra, o baraacuda é amior que o scorpene.
    A marinah declinou do Barracuda pois pretende produzir um navio maior em todos os quesitos, o SN BR terá cerca de 108 m, bem maior que o barracuda e de diâmetro maior para acomodar o tal reator e o sistema de propulsão.
    Por exemplo quase 2000 toneladas de deslocamento a mais que o Suffren (barracuda).
    A escolha dos Scorpene diz respeito ao submarino convencional SSK que tinha o U 214 da HDW como concorrente.
    Segundo já foi informado a HDW teria sido preterida em razão da não aceitação de modigficações no seu projeto original. O SBR o scorpene brasileiro será maior 7 metros que o scorpene propriamente dito, terá também um sistema de propulsão diferenciado e lemes.
    A HDW propunha o AIP mas a marinha bateu o pé por um sistema diesel elétrico, alegando que um submarino AIP não teria a utonomia nem a velocidade desejada para a realidade e cenário que ela desejava.
    Numa palestar um almirante me convenceu de que o AIP não seria desejado( eu era a favor até então) ao dizer que em uma missão de patrulha em velocidade máxima o AIP consumiria as baterias do navio em pouquíssimas horas de operação.
    Em geral o navio desloca-se a 6 km/ h com este sistema, que tem muitas vantagens, mas também desvantagens mediante o cenário de emprego.
    São ideais para regiões litorâneas e próximas à costa, mas deficitários em mar aberto.
    Se estiver no litoral, ele foge mais fácil ocultando-se nos acidentes geográficos, mas em mar aberto ele é presa fácil, portanto, precisa ter mais autonomia e capacidade de se deslocar na maior velocidade. Creio que foi por estas razões que a Marinah Optou pelo diesesl elétrico em detrimento do AIP.
    Sobre os SBR podes ler mais aqui
    http://planobrasil.com/2010/05/30/exclusivo-mais-informacoes-sobre-os-submarinos-brasileiros/
    sds
    E.M.Pinto

  3. Caro Barca,

    Como o Edilson disse, o nosso SN-BR tem de comportar o reator brazuca. Ou seja, o Barracuda não serve. E os Scorpene modificados nem pensar, são menores ainda.

    Dizem que será parecido com a classe Trafalgar britânica.

    []’s

  4. Se não me engano, a França não pode transferir a tecnologia do casco do Barracuda, por isso a escolha do scorpene como base, e se não me engano também, um submarino AIP não é nada mais do que um submarino diesel elétrico com maior autonomia, pois recarrega as baterias sem a necessidade de ir à superfície.

  5. Só q o sitema de AIP da França , o MESMA deixa “rastro” e consume mt energia,só espero viver p ver e visitar esses sub o escopénes e os subsnucks brasuca, tem de ser + de trese p ontem.

  6. A Marinha está errada em não aceitar o AIP, pois a célula H/O gera energia elétrica sem nenhum ruido para o motor elétrico de propulsão e sem a necessidade de ir à tona. O problema é a autonomia dos tanques de armazenamento de H e O.
    Se houver ruido detectável,o submarino será plotado e destruido.
    Há como retirar energia da água do oceano ? Sim. E essa energia será utilizada para repor o H/O. Essa energia também poderá ser retirada do Sol, através de células fotovoltaicas. Necessito de um laboratório para realizar tal experiencia. Não sabem retirar a energia hidrotérmica da água ?
    Então, me chamem que vou ensinar.

  7. Dandolo, células fotovoltaicas debaixo d’água? Negativo. Você poderia especificar melhor sua ideia de como tirar energia da água do oceano?

  8. Amigo E.M.Pinto,

    foi muito bom relembrar aquele post de 30/05/2010. Gostaria de saber se de lá p/ cá vc soube de alguma nova informação sobre os nosso subs ( convencionais e nucleares ). E sobre aquela dúvida se os S-BR terão realmente um diâmetro maior que os Scorpene ou quanto maior serão em termos de comprimento, conseguiu alguma confirmação ? Há também a dúvida de qual será o período entre troca da carga do reator nuclear do nosso sub-nuc. Abs.

  9. Células fotovoltaicas há mais de 100 metros de profundidade onde a luz natural sequer alcança serão de uma utilidade absurda… rsrsrs
    Energia hidrotérmica possui premissas de proximidade da fonte termal e características geostacionárias para a sua captação, incompatíveis com um meio naval seja civil ou militar.
    Outro fato relevante nos dias atuais é que submarino na superfície ou logo abaixo recarregando baterias é alvo fácil para aviões e helicópteros anti-submarinos.

  10. Dandolo, os ETS te ensinaram a utilizar celúlas fotovoltaicas onde praticamente não há luz solar?
    Se sim, pergunta a eles como “dobrar” o espaço…
    Tudo tem limite…

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