DCNS testa seu novo sistema anti-torpedo: Contralto V

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Adaptação e tradução: E.M.Pinto

Plano Brasil

A DCNS realizou em  Saint-Tropez, uma série de testes do seu novo sistema  anti-torpedo Contralto V.  Os testes foram efetuados em 5 de Maio passado e utilizaram sistemas simulando navios de superfície, o sistema destina-se a contrapor a ameaça dos novos torpedos da próxima geração.http://www.meretmarine.com/objets/500/34522.jpg

Comparados com os seus antecessores, estes torpedos são mais rápidos, têm maior alcance, têm maiores acuidades acústicas e sobre tudo, são dotados de sistemas de contra medidas defensivas. Para responder a estas ameaças fez-se necessário o desenvolvimento destes novos sistemas.http://www.meretmarine.com/objets/500/34597.jpg

Com base na sua experiência no desenho de torpedos, incluindo o Black Shark MU90, a DCNS desenvolveu uma solução inovadora que pode trabalhar tanto num navio de superfície como num submarino.http://www.meretmarine.com/objets/500/34524.jpg

Denominado Contralto V, o novo sistema anti-torpedo integrado de combate constitui-se num torpedo de alerta, que propõe a implementação de táticas, incluindo manobras evasivas para o navio e ao mesmo tempo desencadeando o lançamento das contra-medidas através de transmissores acústicos de banda larga.

O Contralto V opera no sistema ilusão e confusão emitindo um “canto” que gera sinais de dezenas e dezenas de alvos virtuais, credíveis o suficiente para ser analisada pelo torpedo. O resultado é um efeito de saturação.

O Contralto tem a vantagem de reduzir significativamente a quantidade de rajadas de contra medidas tomadas. O sistema, foi projetado para ser facilmente instalado tanto nem navios de grande porte como fragatas e submarinos quanto pequenas embarcações como avisos de apoio a contra minagem. O sistema é perfeitamente compatível com os atuais sistemas de “iscas” eletrônicas.

Fonte: Mer et Marine

11 Comentários

  1. A solução vai ser a luta entre torpedos. Certamente, o submarino vai lançar 3 ou 4 torpedos simultâneos para atingir o seu alvo, e cada um indo por um caminho diferente.


  2. 1º os SHKVAL … já estão em sua 3ª geração … com os dias contados estão os porta-aviões…rsrsrs

    2º dizem que os russos desenvolveram um sonar que possibilita … gerar uma imagem ..video mesmo… do ambiente marinho…(não que seja novidade a tecnologia em si os Suecos tambem a estudam a anos.. mais parece que os russos veem mai longe…olho de Tandera..rsrsrsrs)

    3º tbm dizem que os russos possuem anti-torpedos que são guiados por operadores desses video-sonares…

    so falta a musiquinha do arquivo x…rsrs
    http://www.youtube.com/watch?v=eSJShZMg6B8

  3. xtreme,
    O Shkval é um torpedo de corrida reta, não guiado.
    Na Guerra das Malvinas os britânicos usaram o torpedo de corrida reta Mk-8 ao invés do Tigerfish, guiado, para afundarem o cruzador General Belgrano.
    Ou seja, ter um torpedo não guiado para tiro à queima roupa é sempre oportuno, e no caso o Shkval seria uma boa pedida, bem mais eficiente que o Mk-8 da SGM.
    Isso não quer dizer que o Shkval seja a melhor opção sempre. Jamais os russos irão dotar seus submarinos somente com o Shkval em detrimento dos outros modelos guiados, de maior alcance.
    O ideal é que um submarino tenha torpedos convencionais, torpedos de supercavitação, mísseis antinavios, etc. Cada um para uma situação tática específica.
    Vale lembrar que torpedos de supercavitação não são guiados e servem apenas e tão somente para tiro á queima roupa (em torno de 3 km mais ou menos), o que obriga o submarino a passar pelas defesas até chegar a distância de lançamento, tendo em vista que um navio pode estar a 30 nós. Sem falar que o melhor é que sejam lançados mais de um para que tenha maior possibilidade de sucesso.
    Também vale salientar que o Shkval é útil apenas contra navios de superfície e instalações costeiras.

  4. Dizem que há uma nova versão do Shkval dotado de sistema de orientação, mas enquanto não explicarem qual é o sistema adotado (e no caso de ser baseado no sonar, como funciona, tendo em vista o princípio da supercavitação usado no torpedo que em princípio impede a interface dos transdutores de sonar com a água, sem falar no grande ruído gerado pelo torpedo), essa provável versão vai ficar só no “dizem”.
    Até agora o que se tem certeza é que o Shkval é “não guiado”, sendo dotado apenas de um sistema de navegação inercial e corrida reta.

  5. baixa velocidade (abaixo de 15 nós) para localizar e se aproximar do alvo. Desse modo ele não é facilmente percebido, conseguindo se proximar furtivamente.
    Quando o alvo foi localizado e já se encontra numa distância determinada, o torpedo acelera (tornando-se mais perceptível pelos sensores do alvo pelo maior nível de ruído produzido), em geral para bem mais de 40 nós (chegando a até 80 nós em alguns torpedos), e aciona o modo ativo do sonar (já que em grande velocidade o modo passivo não funciona pela alto nível de ruído externo), travando no alvo, mas tornando-se mais perceptível ainda pela emissão do sonar.
    Tirando o fato que o lançamento do torpedo pode ser ou não detectado tendo em vista o método adotado, e dependendo da propulsão usada no torpedo (elétrica, térmica, ciclo fechado, etc) ser mais ou menos perceptível, o navio ou submarino alvo tem em geral pouco tempo para implementar contra-medidas tendo em vista o estágio final de ataque efetuado pelo torpedo.
    No caso de um ataque à queima roupa usando múltiplos torpedos de corrida reta supercavitantes de alta velocidade (250 nós) como o Shkval, imunes às contramedidas eletrônicas, apenas a interceptação física do torpedo seria uma defesa eficaz.
    O problema está em se aproximar o bastante para efetuar o ataque com tal arma.

  6. Contra navios o torpedo em geral opera somente no modo “passivo”, se dirigindo à turbulência gerada pelo navio (seguindo a esteira), o que torna a detecção do torpedo mais difícil, obrigando o uso do sonar ativo por parte do navio na tentativa de detectar a aproximação do torpedo, o que torna o navio mais fácil de detectar ainda.


  7. e especulam nos forum gringos o seguinte:

    Shkval até chegar perto do litoral e depois..literalmente alça voo rumo ao seu alvo… adeus escudo anti-mísseis balísticos

    lembrando que o VA-111 Shkval operacional em 1977(500km/h).. 2ª Geração(dizem 720km/h)…3ª ????

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