Comandante da Marinha Russa anuncia que a nova classe de destroyers russos será de propulsão nuclear

Project 21956

Texto: Plano Brasil

E.M.Pinto

Com informações e sugestão: Ignat St. Petersburg Rússia Para o Plano Brasil

Segundo o comandante da Marinha Russa, almirante Vladimir Vysotsky, a Rússia finalizará em 2016 a construção do primeiro Destroyer de uma nova classe de navios de superfície. O anúncio foi feito em St. Petersburg na ocasião do seu anúncio na feira de defesa IMDS-2011 que ocorre naquele local.

Porém, a informação mais relevante trazida pelo almirante foi a de que o  Destroyer oceânico desta nova classe de navios será provavelmente movido a propulsão nuclear, Vysotsky afirmou que esta probabilidade é de 90%.

 Project 219562

Entretanto, o comandante da marinha Russa não deu detalhes sobre dimensões e capacidades do navio. Na ocasião do anúncio, especulou-se que o novo Destroyer em questão seja um navio destinado a defesa antiaérea porém outras versões serão derivadas deste modelo que deverá operar em conjunto com os porta aviões que a Marinha Russa pretende construir.

Especialistas presentes no evento afirmam que provavelmente o navio será baseado no Project 21956 (clique aqui para ler sobre o projeto) o qual é demonstrado ans imagens.

O Navio teria 9000 ton de deslocamento e seria equipado com mísseis de defesa antiaérea de grande média e baixa altura, torpedos, mísseis de cruzeiro e anti-navios, bem como canhões e mísseis de defesa de ponto.

17 Comentários

  1. Não me surpreende tal notícia. Know-how eles tem de sobra… e naquele país, defesa é prioridade. Já aqui, nao vejo futuro. A tal de END é mais um plano fadado ao insucesso,nao por falta de competência para realiza-lo, mas por falta de vontade política.

  2. E A VELOCIDADE DO BARQUINHO?
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    .

    Só fico imaginando a velocidade dessa belonaves,visto que geralmente,…eu disse geralmente,plataformas com a matriz energética nuclear,é lenta se comparada a outras matrizes não nuclear.
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    Provavelmente é ai onde está o pulo do gato…ou melhor a do urso_Rsrsrs….

  3. Eu acho que os nossos engenheiros militares têm medo de colocar o mini-reator nuclear para funcionar, pois poderá dar errado. Tem que enfrentar o risco, caso contrário nunca faremos nada.

  4. Colocar reator em pequenos navios ?
    E se ele for bombardeado ? Vai contaminar o oceano e cidades costeiras.

  5. Estranho eles anunciarem um Destroier(que está mais para um Cruzador) nuclear, depois dos americanos desistirem dos seus.

    O Brasil também poderia equipar os FREMM ou equivalente com o reator do SN-BR. Isso daria escala e manteria a capacidade de produção dos Reatores. Além do que daria autonomia “infinita”. Sonhando muito aqui? 🙂

    []’s

  6. Como o Brasil perde tempo. Agarrado a ocidentais que não tranferem nada para outras nações. Vamos servir apenas de montadoras, usando nossa mão de obra. E o pior que não qualificamos nossos engenheiros e tecnicos, eles trazem os deles. Temos que nos aliarmos a Russia ,India ,China e africa do Sul!…

  7. esse navio vai ser tao bom quanto o Burke americano, e em algumas coisas vai ser superior ate, os americanos logo vao lançar uma nova classe de destroies os chinese ja tem os lyung, vem os russos se eles ficaram so coçando vao ser passado pa tras ou vao perde rapidamente sua vantegem de 10 e 20 anos que afirman ter.

  8. O programa DDX da Classe Zumwalt também terá navios nucleares, embora os cortes orçamentais tenham reduzido o pedido para apenas dois navios da classe.
    A USN apoiará a sua defesa de superfície nos DDG da classe Arleigh Burke das novas séries que incorporarão sistemas desenvolvidos para o DDX.
    Os Ticonderoga atuais cruzadores também devem ser substituidos pelos AB das novas séries.
    Ainda não é claro se haverá um novo navio para substituir os Burke no futuro, nem se a USN tem intenção de continuar so DDX, pois os navios foram desenvolvidos diante da doutrina de apoio as forças de desembarque junto a linha costeira.
    A maior preocupação da USN nas próximas décadas será o confronto longe deste perímetro, razão pela qual o DDX foi engavetado e os LCS amarguram aumentos significativos nos custos pois precisam ser adaptados.
    Isto ocorreu porque a doutrina almejada nos anos 90 foi fundamentada na desmantelação da URSS e portanto, não haveria força naval oceânica capaz de ultrajar a USN.
    Porém como vemos, tanto china como a Rússia estão investindo nas suas forças oceânicas, diga-se que o segundo por exemplo adota o padrão USN de forças com capacidade global o que é novidade, haja visto a aquisição dos Mistral dos porta aviões e das escoltas DDG. fato novo pois a Marinha da URSS era baseada em forças defensivas basicamente formadas por submarinos e alguns destroyers de combate de superfície.
    A Rússia claramente adota a mesma medida da USN. Já A china cria totalmente do zero uma doutrina naval semelhante a da USN.
    O que vemos é o retorno das super frotas captaniadas por porta aviões e neste contexto so Arleigh Burke são bem mais indicados que os DDX. até proque o custo dos DDX demandaria na redução de 60% da força de superfície da USN conforme relatório do próprio DOD.
    No meu ponto de vista pessoal os Burke são navios fantásticos e que ao longo dos MLU e novas versões têm se mantido atuais, a doutrina logística da USN os mantém adequadamente operacionais.
    A opção pelo Nuclear tem diversas razões par assim o ser, uma delas é o de operar por períodos mais prolongados sem o apoio da frota logística, o que é um problema para a Rússia, haja visto que seus mares são restritos, excluindo o mar do Japão o Baltico e o Negro, todos piscinas comparadas ao atlântico e o pacífico, sobra o mar do Ártico o qual nenhum porta aviões deste planeta se atreverá a navegar, pois as condições não o permitem. lá o ideal são os submarinos razão pela qual a rússia mantém suas frotas. comboios de cargueiros e navios tanque ficariam presos no gelo e com deficiências operacionais, por esta razão os DDG nucleares são os mais indicados.
    No mais, nas piscinas dos mares mediterrâneo, japão etc, um navio que opere longe da mamadeira dos Tanques e da costa é ideal já que não sobra muito espaço para manobra lá como devem imaginar.
    Outra razão clara, é o da indisponibildiade de bases de apoio ao longo do planeta, se por um Lado a Rússia domina 70% do hemisfério norte no centro e sul do planeta não há uma só base de apoio, lembre que pra entrar no ìndico eles tem que parar em Tartus, a frota nuclear é assim então não só mais indicada como necessária, já que eles não dispõe de supermercado e posto de gasolina em toda esquina. Por isso os Russos querem que os PA também sejam nucleares.
    Pelo que ouvi falar do pessoal da feira, o navio contará inclusive com um sistema AEGISKY o que demonstra uma aceitação da doutrina de domínio de superfície tal qual pauta-se a USN.
    Saudações
    E.M.Pinto

  9. Caro Edilson, Bosco,

    My bad! Desatualizado aqui…hehehehe

    Sobre as DDG1000 , talvez a questão seja exatamente essa: Apoiar desembarque de tropas??? Voltamos à 2ª guerra mundial?? Quem faz isso são hoje em dia são os caças dos Marines e da USNavy. E são caros heim, muito caros, beirando os custos de um PA. E com as Burkes dando conta do recado, fica complicado justificar as Zumwalts

    []’s

  10. os russos fazendo algo que eu sempre cogitei,e eles ja tem conhecimento do assunto pois seus grandes destroyers são nucleares,e duvido que eles sejam menos de 15 mil tonelaqdas provavelmente serão muito bem armados para afundar porta aviões.

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