O empresário Eike Batista, presidente-executivo do grupo EBX, disse em entrevista à BBC que prevê pelo menos “20 anos de crescimento contínuo” no Brasil, mas ressaltou a necessidade de investir na infraestrutura do país.
“Nossos portos são jurássicos, e nossos aeroportos estão em estado lamentável”, diz o empresário, antes mesmo do início das perguntas na entrevista que concedeu à editora de economia da BBC, Stephanie Flanders, em seu escritório no Rio de Janeiro.
Para ele, o petróleo do pré-sal, aliado à crescente classe média, vai empurrar a economia do país nos próximos anos.
Eike comentou os planos de construir o superporto do Açu, na cidade de São João da Barra (litoral norte do Rio de Janeiro), que ele definiu como a futura “Roterdã” da América do Sul.
O homem mais rico do Brasil, de acordo com a revistaForbes, ressaltou que, que se não fosse forçado pela regulamentação em vigor no país, iria comprar onde fosse mais barato e deixaria de investir no pais.
Mesmo reconhecendo que não dá para “competir com os sul-coreanos”, Eike defendeu o renascimento da indústria naval, em nome da criação de empregos e do desenvolvimento nacional.
Leia a entrevista concedida pelo empresário.
BBC – Por que construir um superporto?
Eike Batista – Temos uma mineradora gigante e precisamos dessa infraestrutura. Se você depende de alguém, isso pode diminuir suas margens (de ganho). A conseqüência é (construir) todo um sistema de logística. Nesse caso as minas, os dutos ou ferrovia até o porto, e o porto em si. O sudeste do Brasil concentra 75% do nosso PIB, e nós não temos portos eficientes. A China é a fábrica do mundo porque construiu serviços portuários gigantescos, que ofereceram (oportunidades) de negócio, conectando importantes sistemas de logística. Açu será a Roterdã da América do Sul.
BBC – Sobre o seu porto, alguns críticos diriam: parece ótimo, mas é a velha ideia de o Brasil vender commodities, não produtos com valor agregado. É isso?
Eike – Não é verdade. Somos o país que produz o melhor minério de ferro do mundo. Os chineses precisam do nosso minério para misturar (com os de outra procedência). A essência é que nós temos produção de baixo custo. O ferro está a US$ 175 hoje e nós conseguimos colocar no navio a US$ 20. Mas o ferro é só um dos pilares do porto do Açu. Nós encontramos na Bacia de Campos cinco bilhões de barris (de petróleo). Nós vamos explorá-lo a US$ 18 o barril. Eu não tenho nenhuma preocupação se o preço do petróleo (hoje em US$ 112) cair para US$ 35. A produção em massa de petróleo já justifica a
construção. Grandes estaleiros serão construídos lá. E começa com investimento de US$ 30 bilhões para construir um estaleiro moderno.
BBC – Você acha que o fato de o Brasil exportar commodities e não produtos de valor agregado é um problema?
Eike – No passado foi. Vivemos hoje um ciclo em que a China não vai parar de crescer, talvez não a 10% ou a 11%, mas não menos que 8%. Ferro e aço são fundamentais para uma nação. Se você olhar para os trens de alta velocidade, as cidades, o sistema de metrô…
BBC – Mas eles estão desenvolvendo tecnologia. E as exportações chinesas no Brasil estão crescendo.
Eike – O Brasil era o segundo maior produtor de navios do mundo nos anos 1980. Acabou que tivemos 20 anos de política liberal e pensamos: vamos comprar nossos navios fora. Aí o presidente Lula criou essa obrigação de produto nacional, quando a agência nacional de petróleo trabalhou (licitou a exploração) com os blocos de petróleo. Se você ganhar um bloco, terá de empregar pelo menos 70% de produtos brasileiros. É uma política industrial muito bem arquitetada, baseada no petróleo. Sem o meu estaleiro, eu não conseguiria empregar 70% de produto nacional (nas plataformas de exploração). Eu até poderia, mas teria de usar estaleiros ineficientes, que me sairia uns 40% mais caro. Por isso estou fazendo o porto do Açu.
BBC – A falta de infraestrutura é um problema no Brasil?
Eike – Sim, é. As pessoas se dão por satisfeitas por produzirem soja de maneira eficiente no interior, mas não se importam com o fato de haver 200 km de fila de caminhões esperando para carregá-la no porto de Paranaguá. Eles então perdem 40% da eficiência. Açu vai ajudar a dissolver este problema. Nós seremos capazes de lidar com 350 milhões de toneladas de produtos, petróleo, minério de ferro, contêineres. Todas as indústrias querem produzir lá, porque nosso estaleiro vai atrair muitos parques de produção. E, em vez de 18% de imposto, teremos apenas 2%, porque é considerada área de desenvolvimento. A garantia de produção é baseada em custos muito baixos de produção. Nós não dependemos do mercado. O mercado depende do que iremos produzir.
BBC – Com o Real tão forte, muitos podem dizer que, quando o senhor inaugurar sua Roterdã, já não haverá o que vender.
Eike – Você deve se dar contar do seguinte: o mercado brasileiro é 90% do PIB. Nós só exportamos 11% do nosso PIB. É o mercado interno que está empurrando a economia. Apenas 4% de nosso PIB são hipotecas. Nos EUA são 60%, 70%. Esse país é totalmente desalavancado. Nós estamos vivendo o ciclo que os EUA tiveram nos anos 1960. Em 2020, apenas a nossa produção e da Petrobras saltará de dois milhões de barris hoje para seis milhões. E não estou incluindo soja e minério de ferro. Com mais dois bilhões de pessoas chegando ao mercado de consumo…
BBC – Mas eles vão comprar produtos chineses, não brasileiros.
Eike – Mas há uma demanda interna. Desses dois milhões para seis milhões de barris, 70% vão para a produção de manufaturados brasileiros.
BBC – Mas isso não significa que as pessoas vão comprar 70% de produtos brasileiros nas lojas.
Eike – No caso da indústria do petróleo, sim. O grande motor da economia do Brasil será o petróleo. No caso da indústria naval, quem pensar em vir ao Brasil terá benefícios fiscais. O governo está interessado em promover a indústria naval.
BBC – Se eu conversasse com um empresário dos EUA ou no Reino Unido, eles diriam que querem o apoio do governo. Mas não diriam que querem proteção, 70% dos produtos nacionais. Este é o modelo brasileiro?
Eike – Cingapura é um dos países mais bem administrados do mundo. Eles não tinham empreendedores. Foi o governo quem induziu as indústrias. No Brasil, pouco empreendedores se arriscam. Porque a China é uma força na indústria? Eles (governo) estão empregando uma grande quantidade de capital em suas empresas. Até nos EUA. Veja a Nasa… Se há bons cérebros no governo e eles entendem o mercado, então deixe o governo induzir o crescimento. Para mim, é mais barato comprar, nos próximos cinco anos, na Coreia do Sul, em Cingapura… Mas eu acabo forçado a comprar aqui. Se me deixarem livre, vou comprar onde for mais barato e não vou criar emprego no Brasil.
BBC – É engraçado o fato de o senhor dizer: Não quero ser livre, eu quero o governo me forçando a fazer a coisa certa.
Eike – Se não tivéssemos um mercado interno, eu nunca conseguiria montar meu estaleiro. A Petrobras é tão grande que só o que eles compram já induziria a instalação de mais dois estaleiros. Será muito difícil competir nos próximos sete anos com os sul-coreanos, porque eles têm trabalhadores muito eficientes. Mas o petróleo é nosso.
BBC – O seu porto me lembra a política de substituição de importações dos anos 1960. É uma volta ao modelo?
Eike – Se você tem um mercado interno, tem controle da matéria-prima, pode agregar valor ao forçar a produção local. Se eu comprar um carro da Alemanha, será metade do preço. Mas há 14 montadoras no país, e os chineses estão chegando. Por quê? Porque é a única forma de ter acesso ao mercado brasileiro. É o modelo da China. Você quer o meu mercado? Construa aqui. Nós estamos criando 2,5 milhões de postos de trabalho por ano.
BBC – Mas eles estão consumindo produtos chineses…
Eike – Por enquanto, por enquanto. O IPad está vindo para o Brasil. Se compro um IPad aqui, me custa 2,5 vezes o que pagaria em Nova York.
BBC – A crise deixou desacreditada a ideia de que se deve abrir os mercados para tudo?
Eike – Acho que sim, porque nós nunca poderíamos competir (em certos setores). Meu projeto começa com 35% da eficiência dos sul-coreanos.
BBC – O senhor está dizendo que não pode competir, então…
Eike – Não, não… Eu preciso de investimentos, da metodologia de construção. Vou conseguir 80% da eficiência sul-coreana nos próximos cinco anos. Tudo bem. O país estará criando e preservando empregos, porque há 100 bilhões de barris (no fundo do mar), e esta (naval) será uma indústria pelos próximos cem ou 150 anos.
BBC – No Brasil a burocracia é pesada, o custo de contratar alguém é grande… Isso tende a mudar?
Eike – Nós nunca vamos chegar à eficiência da Coreia do Sul, mas é o petróleo brasileiro quem esta pagando a conta. Nos últimos anos, tivemos de tirar 120 licenças ambientais…Eu tenho empreendimento no Chile e a burocracia não é menor, na Colômbia não é menor.
BBC – O Brasil já viveu tempos de bonança na economia, com retração depois. O senhor acha que desta vez será diferente?
Eike – Vejo dez ou 20 anos de crescimento contínuo. A China coloca 20 milhões de pessoas no mercado de consumo todo ano. O Brasil coloca dois milhões. A Índia coloca três milhões. Nós vivemos um ciclo em que o mundo é global. Os recursos do mundo estão mapeados, e nós temos muito no Brasil. A natureza nos ajuda.
BBC – Mas vocês retiram a riqueza do solo, não produzem…
Eike – Nós estamos criando os produtos finais, por isso o Brasil diz: venha e produza aqui. Por isso eu sou um dos empresários que esta investindo em eficiência. Estamos buscando a eficiência dos alemães, e os queremos no porto do Açu. Por que eles não vieram na última década? Falando com alemães, japoneses, eles dizem: “Nós adoramos seu pais, 200 milhões de consumidores em potencial. Mas não sabemos como entrar nem como sair”. E isso, logisticamente falando. Um navio, para atracar no Brasil, deve reservar quatro dias extras. O contêiner pode ficar até 60 dias no terminal. Você tem a burocracia dos portos públicos, possíveis greves de estivadores, e eventual corrupção na alfândega. É um desastre.
Tomara que a visão de crescimento do Eike estja correta. Mas é preocupante que é baseado na exploração de commodities. Acredito que falta ao Brasil maior investimento em educação, e desonerar a dívida interna do Brasil, permitindo taxas de juros menores(e dolar mais caro). Ae sim eu veria um caminho bem sólido para um crescimento sustentando, não só em commodities, mas também em bens e serviços. E enfatizar, investir pesado em Ciencia e Tecnologia, inclusive de caráter militar.
[]’s
admiro esse cara…falam muito que ele é isso e aquilo, etc. Mas eu o vejo como um empresário bem sucedido, e patriota. Ele não tem sua fortuna aplicada em juros pelo mundo afora. Ele investe e cria empregos no Brasil! E isso para mim conta muito.
Li muito rapidamente… me parece que vai sair um porto particular, é isso mesmo??? Se for bem que poderia sair mais uns 3 em todo brasil!!! Agora muitos se esquecem que empresários além dos deveres e obrigações, tem também que obter lucro e uma certa estabilidade, principalmente relacionada à certas regras e daí por diante.SDS.
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Bem conciso … gostei
Alguém aqui comentou criticando que esse Sr só era quem era por ter tido informações privilegiadas do pai, primeiro, acho normal e correto do ponto de vista ético e legal um pai orientar o filho seja em qual área for, segundo, é muita presunção achar que ele não tem méritos próprios, não me admira se daqui há uns 20 anos ele seja o maior bilionário do mundo.
20 anos? bem ,está dentro do declínio da população Brasuca, ie, o envelhecimento da mesma, a curva se acentua dentro de 20/30 anos; até lá estarei morto, ainda bem.Tinha de ter + empresários como esse senhor, ganhar sim, empregar tbm.sds.
já disse em outras oportunidades e repito- esse cidadão
é por d+ arrojado. Bem que outros grandes empresários brasileiros poderiam se espalhar nele, e apostar pra valer
nesse país. É de empreendedores competentes e arrojados como este, que o país precisa, pra continuar cada vez mais no caminho da presperidade.
Se tivermos a presidente Dilma Roussef no comando podemos crescer em milhoes de setores menos no militar, mas e bom, la visa muito outras coisas. Entaum acaba sendo bom, pois o Lula deve se candidatar e entrar em 2015 investindo mais no setor militar e no povo, nao podemos tambem fazer como a india. So no setor militar e dx a populacao de lado. Sempre a favor da patria e fazendo o possivel para que a mesma dure para sempre custe o que custar!
“Eike – Você deve se dar contar do seguinte: o mercado brasileiro é 90% do PIB. Nós só exportamos 11% do nosso PIB. É o mercado interno que está empurrando a economia. Apenas 4% de nosso PIB são hipotecas. Nos EUA são 60%, 70%. Esse país é totalmente desalavancado. Nós estamos vivendo o ciclo que os EUA tiveram nos anos 1960. Em 2020, apenas a nossa produção e da Petrobras saltará de dois milhões de barris hoje para seis milhões. E não estou incluindo soja e minério de ferro. Com mais dois bilhões de pessoas chegando ao mercado de consumo…”
Isso que é o ponto. nenhum pais cresce vivendo so de exportações. Exportações servem é para complementar a economia interna, e para conseguir moeda forte para realizar pagamento externos. Como ainda temos que pagar dividas la fora ainda precisamos exportar.
Hum ,sei nao,este cara pode ser um otimo empresario,mas pesa sobre a calvicie dele (de suas empresas)acusaçoes sobre crimes ambientais,trafico de influencias e, agora ele se destaca em entrevistas com estas opinioes com sebo politico,mas em se tratando de uma naçao que beira a desgraça causada por politicos,tudo esta dentro da normalidade
Os chineses amam este cara, por que sera´?
Engraçado como ele fungiu o tempo todo na entrevista, em confirmar que apenas vai exportar commodities. Perceberam como é lucrativo a exploraçao do Commodities.Ele disse: “O ferro está a US$ 175 hoje e nós conseguimos colocar no navio a US$ 20. Mas o ferro é só um dos pilares do porto do Açu. Nós encontramos na Bacia de Campos cinco bilhões de barris (de petróleo). Nós vamos explorá-lo a US$ 18 o barril. Eu não tenho nenhuma preocupação se o preço do petróleo (hoje em US$ 112) cair para US$ 35. A produção em massa de petróleo já justifica a construção”. Pois é, lucro absurdo para a empresa, prejuizo enorme para o País.Quando é que vamos pegar esses commodities e transforma-los em valor agregado, triplicando ou quadriplicando o seu valor? Um dia…Um dia!!!!!
eu também acredito nisso NobruRJ
Eike Batista, o grande cafetão das nossas commodities! E sim meu caro Alexandre, ele somente chegou onde chegou por conta das informações privilegiadas que obteve do pai acerca das jazidas minerais do país. E o pai dele somente obteve tais informações porque trabalhou com diversos presidentes da república. Então meu caro, isso é para lá de antiético.
Eike…
Ame o Brasil, e sei que o ama…
Ou deixe o…
(sem teclado sds. srs.
Boa entrevista, a BBC não é hipócrita como nossa mídia local.
Pergunta na cara, mesmo que o entrevistado queira fugir das respostas.
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Quanto ao Eike, gostei do pensamento dele enquanto crescimento econômico e potencialidades futuras, más é visível que ele só quer a cereja do bolo: commodities.
Com a absurda margem de lucro do setor primário, pra que manufaturar? Isso é empresário, só visa o lucro.
Ahhh!….SE TODO BRASILEIRO GOSTASSE DO BRASIL COMO ELE E QUE APOSTASSE NO FUTURO DO BRASIL COMO ELE,E TRABALHASSE PARA ENGRANDECER O BRASIL COMO ELE!
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Quando aparece alguém que externa de uma forma varonil a sua brasilidade,aparecem aqueles que procura jogar lama na sua reputação,se ele fosse como poucos que investisse menos no futuro do Brasil e colocasse todo o seu capital em bolsas especulativa lá em New York,ai o cara seria um excelente empresário sério.
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É muito triste que haja pessoas que odeia as outras só porque essas amem o seu país e queira vê-lo progredir,em especial o meu querido Brasil_Rsrss…
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EU AMO O MEU PAÍS!
tudo ele fala da china e da coreia do sul. se ele e tão patriota cando alguns dis porque ele não investi em industria que produza as mesma coisas que eles fazem mais claro ele esta investindo em porto para esporta e recebe produtos ja pronto. se o governo não investi em empresas nacionais que produzão 100% aqui( deis de tecnologia ate a produção ) o brasil so vai seguir os grandes produtores.
Bem, o mundo vive hoje defasado tecnologicamente. Não é o Brasil que está atrasado, mas todos os países. Eike está totalmente errado em investir em portos, pois o oceano poderá subir nos próximos 100 anos, na faixa de 10 a 30 metros. Navios e estradas de ferro já estão obsoletos, pois a navegação será aérea. Não precisamos também de grandes aeroportos, pois as aeronaves subirão e descerão verticalmente. O petróleo também está obsoleto, pois a água somada com a energia solar, é o melhor combustível que há. O metrô é uma desgraça. Quem foi que bolou a idiotice do metrô ? O buraco do metrô é que nem o inferno.
Não temos cabeças pensantes no Brasil para fazer bons planejamentos para o futuro, por isso nosso destino será negro. Eu sou um pessimista, quando se fala de Brasil.
Nada aqui dá certo, principalmente o planejamento econômico. Precisamos investir em educação e tecnologia ? Não … Precisamos primeiramente de cabeças pensantes para gerenciar o nosso país. No momento, não conheço ninguém que tenha essa capacidade, a não ser eu, evidentemente.
Planejamento Estratégico Futurístico … É isso que está nos faltando. A nossa educação destrói mais do que constrói e os processos tecnológicos estão obsoletos no mundo inteiro. Isso significa, que vamos partir da premissa errada. Temos que partir do geral para o particular, e não do particular errado para o novo particular. Há coisas boas no mundo, tais como a Internet, telecomunicações e a robótica. O resto, podem jogar fora.
tudo ele fala da china e da coreia do sul. se ele e tão patriota cando alguns dis porque ele não investi em industria que produza as mesma coisas que eles fazem mais claro ele esta investindo em porto para esporta e recebe produtos ja pronto. se o governo não investi em empresas nacionais que produzão 100% aqui( deis de tecnologia ate a produção ) o brasil so vai seguir os grandes produtores.os barril esta no mercado pelo valor de US$ 112 e iremos exporta por US$ 18 isso que eu li mesmo cara tem pais com as mesma riquesas do brasil que para o mercado internoe esse preço e para o externo e superior a US$ 112 o barril forçando a industria interna, essa plalaçada so porque a petrobras recebeu 10b da china.o brasil so tem carapato sugatudo oque tem e depois sai so deixando o osso podre ( as pessoas ) e os carapatos gordos , fortes e em bando .
UM EMPREENDEDOR QUE ACREDITA NO BRASIL
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Pessoal,por que não pesquisem sobre ele a assim poderem melhor expor as suas considerações sobre este brasileiro empreendedor.
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Aqui no Ceará,ele não esta fazendo portos,más está investindo em uma termo elétrica,em uma geradora de energia solar;e sem falar em outras oportunidade de emprego a brasileiro,com investimento em outras localidades da federação brasileira.
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Um excelente empreendedor no Brasil é este brasileiro.
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Colega Dandolo,amigão;
Se pensarmos que no futuro o nível do mar vai subir e por isso não investir em portos,então não iremos fazer muitas coisas neste planeta, visto que não é só o mar que haverá transformações por aqui,de acordo com os cientistas e publicações especializadas.Rss…
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O que tem previsões catastróficas para o futuro do planeta não é fora de séria.Heheh…
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Se deve é olhar para o futuro e avante sem retroceder.desculpe-me a “pixar” pela frase.Hahaaa…!
Essa historia de se criticar a venda de commodities tem um certo equivoco, pois é vendendo tais produtos que se capitaliza, e depois de capitalizado partimos para produtos manufaturados, e é o que está ocorrendo como o aço, estamos começando a alavancar a produçao de aço pra exportaçao e não será diferente com o petroleo!Agora o que se tira de relevante na entrevista e que toca diretameente a naçao, com essa perpesctiva de crescimento por duas década nós temos que investir em educação, sobretudo educaçao básica, ou seja, até o fim do chamado antigo ensino médio, com isso podemos crêr que ao final desse ciclo estaremos como consequencia numa sociedade efetivamente desenvolvida, sem violencia, sem miseria, mais educada e por ai vai!…estamos torcendo pra que isso realmente aconteça e nós então poderemos ver efetivamente essa pais desenvolvido e com um sistema de defesa dos mesmo quilate…
Pois é!Alguns amigos disseram tudo! Se Eike Batista fosse patriota, investiria para agregar valor aos seus produtos, o que iria gerar mais empregos e capacitação aqui, no Brasil. Mas não: ele apenas explora e exporta commodities.Exercendo atividade meramente extrativista, não precisa investir em tecnologia nem de criar muitos empregos e de, consequentemente, pagar mais encargos trabalhistas e previdenciários. E com os amarelos ávidos por commodities baratas, é só correr para o abraço e encher o cofrinho. Concluindo: é um empresário com o espírito próprio de gafanhotos tão ao agrado de seus clientes chineses. Se um dia as jazidas brasileiras se esgotarem e forem descorbertas novas jazidas na Namíbia ou Angola, por exemplo, ele não terá nenhum pudor em demitir todos os seus colaboradores brasileiros, desmontar sua estrutura aqui e montar de novo na África. Simples assim.
Querem o Eike e outros grupos empresariais brasileiros investindo e construíndo tudo no Brasil como fizeram os grupos industriais Japoneses e Coreanos? Então votem em políticos que desonerem a produção, os salários e impostos. Que reduzam o custo-Brasil e melhorem a logística interna. Não adianta querer que algum filantropo faça caridade…Empresa tem que ter lucro(senão quebra e aí não tem emprego nem imposto..). Ou alguém acha que ele não iria querer ganhar muito mais fazendo bens industrializados de grande valor agregado? No país dos juros e impostos mais altos do mundo..tem é que vender minério, soja, frango etc..
HMS TIRILESS, não tem nada de antiético em um pai informar seu filho, são uma família, ou vc acha que se fosse vc não faria o mesmo?, tudo que eu sei no meu ambiente profissional é colocado no seio de minha família, é debatido as possíveis tomadas de decisões, principalmente quando envolve meios financeiros, espero sinceramente que algum filho meu me substitua e que me supere, o que puder fazer para isso farei, dentro da legalidade e da ética passarei todo o meu conhecimento adquirido ao longo de anos de trabalho no setor privado e no setor público. Por sinal não conheço lei que criminalize isso.
Desculpe meu caro Alexandre mas quem trabalha no serviço público não pode compartilhar informações, em especial as de interesse estratégico, com qualquer pessoa ainda mais membro da família. Você enquanto servidor público não é dono da informaçao, ela não lhe pertence e sim ao Estado. Na melhor das hipóteses compartilhar informações de interesse estratégico do país é ato de improbidade administrativa, assim definido na lei n.º 8.429/92, sem falar no que dispõe o código de ética do serviço público federal.
senhores é louvavel os investimentos do Eike em varios setores da economia , sei que a oposição malha o cara, agora fica a pergunta.Quantos empregos de fato(color , sarnei e outros caciques politicos geram com suas empresas ?Quais são os projetos de desenvolvimento que eles tem ?Algem sabe me dizer ?)
Quanto aos investimento é mais que louvavel os projetos em anadamento, que haja desenvolvimento nestes setores e que imumeros profissionais tenha acesso e façam carreira .
Eu não quero dizer que o cara é santo mas ele acredita no Brasil se não acreditasse investiria todo seu dinheiro nas empresas americanas , europeias , japonesas etc ,.
Seria muinto bom que tivessemos inumeros empreendedores com esse mesmo espirito objetivando o desenvolvimento do brasil , sem se esquecer dos micros e pequenos e medios empreendedores.
“Mas eu acabo forçado a comprar aqui. Se me deixarem livre, vou comprar onde for mais barato e não vou criar emprego no Brasil.”
Engraçado. Para quem afirmava que o Brasil é o melhor país do mundo para se investir ele foi bem infeliz em seu comentário.
Caro HMS, depende da informação, e não é esse o caso, pois se fosse , seria um escândalo com direito a CPI e tudo mais, tenho 20 anos de serviço´público e nunca fui informado ou assinei qualquer documento em que seja obrigado a ser sigiloso em relação ao meu trabalho. Talvez se fosse um ministro da fazenda ou um controlador de bolsa de valores vc estivesse com a razão, e ainda no caso de ministro existe a chamada quarentena, depois disso , um abraço, taí o Paloci que não me deixa mentir. Agora me responda se vc não faria o mesmo que o pai do Eike? Mas seja sincero.Abcs.
Se o setor de mineração e siderurgia fosse tão estratégico do ponto vista nacional não teria sido todo privatizado, empresas como a vale tem todo o mapa geológico do Brasil, sabe o que existe no nosso subsolo e com certeza está compartilhando isso entre seus acionistas e com certeza seus parentes tb. A partir do momento que um setor é privatizado as informações sobre ele tb são, consequentemente não existe improbidade.