Mercadante quer reposição automática de pesquisadores

http://2.bp.blogspot.com/_ObHHYiduqj8/TL6hRc4iTTI/AAAAAAAAAFU/Y6urZ9yQd50/s1600/fuga_cerebro.jpgPor Gilberto Costa

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, quer que as 18 unidades de pesquisa vinculadas ao ministério possam substituir automaticamente um terço do quadro de pesquisadores que se desligarem da instituição. A regra vale desde o ano passado para os institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia vinculados ao Ministério da Educação.

Segundo o Decreto 7.312, de 2010, os institutos federais não dependem de autorização específica para realizar concurso público e prover cargos de professor.

A perspectiva de aposentadoria de muitos pesquisadores é um problema comum a várias unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia. A estimativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por exemplo, é que metade do seu corpo de pesquisadores esteja aposentada em cinco anos.

A falta de quadros e a necessidade de substituição da força de trabalho intelectual foram a tônica dos discursos dos novos diretores empossados por Mercadante na última quinta-feira (16), em Brasília. O ministro prometeu “lutar” pelas mesmas condições dos institutos federais e para realizar novos concursos públicos.

Segundo o novo diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), Bruno Vaz de Castilho Souza, além do concurso, outras possibilidades mais imediatas seriam a contratação temporária de pesquisadores e o reforço do programa de bolsas para ter pesquisadores visitantes por mais tempo.

Castilho tomou posse junto com os novos diretores do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Ignácio Hernán Salcedo; do Centro de Tecnologia Renato Archer (CTI), Victor Pellegrini Mammana; e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), Maria Margareth Lopes. Na mesma ocasião, foi reconduzido ao cargo o diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Domingos Manfredi Naveiro.

A escolha dos novos diretores seguiu o rito dos comitês de busca que são encarregados oficialmente de receber currículos de candidatos, fazer entrevistas, selecionar e apresentar uma lista de nomes para a escolha do ministro. Mercadante afirmou que escolheu os primeiros colocados indicados e teve como critério a meritocracia. “Aqui não teve esse negócio de QI [quem indica]”, garantiu.

A escolha por meio dos comitês de busca foi instituída em 1999. O primeiro gestor escolhido por este sistema foi o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o médico e pesquisador Marcus Barros.

Fonte:  Agência Brasil

11 Comentários

  1. Parabéns Mercadante! Acho chegou a hora do governo parar de acumular reservas e investir pesado em pesquisa.
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    RODA DA FORTUNA
    Até é possível esse dinheiro das reservas que é depositado na banca americana, esteja voltando continuamente para o Brasil, criando uma roda sem fim, onde o Brasil recebe juros de 0.25% por seus depósitos, mas paga 12.25%.
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    Dilma, se liga, menos reservas e mais pesquisa.
    No lugar de investir em tecnologia estamos usando o dinheiro do país para pagar juros para os banqueiros Bilderberg.
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    A Roda da Fortuna…dos banqueiros.
    Até pode ser que o mesmo dinheiro tinha ido e voltado várias vezes.

  2. Todos sabem que a pesquisa é algo de suma importancia a um pais, ainda mais com as dimenções do brasil e com sua bio diversidade,POREM divulga se pouco as pesquisas brasileiras,e isto e de suma importancia,pois estimula nossos pesquesadores e é uma forma de reconhecimento ,todos nós gostamos de ser reconhecidos pelo nosso trabalho,lutamos para este fim.

  3. Estou surpreso, será que o Mercadante vai conseguir ser “o cara” da tecnologia brasileira, será que ele vai conseguir quebrar a máfia e as forças ocultas dos que fazem os QIs(?) será que há nepotismo em áreas sensíveis também? Não, não pode ser o Mercadante vai cuidar direito do negócio.
    TECNOLOGIA É QUESTÃO DE ESTADO E DE SEGURANÇA NACIONAL.
    Temos alguns maus exemplos por aí.

    http://www.youtube.com/watch?v=Hci–a1wJcs

  4. Dinheiro vai e vem mas no fim das contas o que vale mesmo é o que esta por trás do dinheiro. Nesse quesito nenhum país tem mais que o Brasil. Sim eu estou falando de recursos naturais somados com seus recursos humanos.
    Mas estou de certa forma aliviado, sempre gostei de pesquisar e agora vejo que posso ter um futuro digno, ganhando pela importância que vou ter e pelo meu esforço.
    DANDOLO É A SUA CHANCE!

  5. Será que é tão fácil assim encontrar pesquisadores no mercado? Me parece ser o caso onde o mercado privado paga mais, e o público forma mão-de-obra. Tem é que reter os pesquisadores com remuneração, benefícios e plano de carreira competitivos.

    []’s

  6. Bom seria contratar cientistas e professores de outros países mais desenvolvidos cientificamente para lecionarem em nossas instituições de ensino superior e centros de pesquisa. Penso eu que seria uma forma interessante de “transferência de tecnologia e conhecimento”.

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