Governo vai à Ucrânia auditar programa espacial

Viagem também é uma resposta do governo brasileiro à postura dos parceiros estrangeiros

Por Leandro Colon

O governo brasileiro decidiu viajar à Ucrânia para concluir a auditoria na execução do programa http://1.bp.blogspot.com/_BpmH5yP3HKI/TDydeUy9-5I/AAAAAAAAAYk/62s-N0hGc_I/s1600/cyclone-4_030109.jpgespacial tocado pelo PSB até março deste ano. O presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Raupp, viaja no dia 2 de julho com a missão de comprovar se o projeto de lançamento do foguete Cyclone 4 da base de Alcântara (MA) vem sendo cumprido pelos ucranianos. “Vou ver o estágio do foguete e verificar o andamento desses contratos feitos na Ucrânia em relação a equipamentos e componentes”, afirmou. A viagem, segundo ele, foi determinada pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Reportagem do Estado mostrou ontem que o programa espacial do Cyclone 4, orçado em R$ 1 bilhão, está paralisado em meio a uma disputa política entre PSB e PT e falta de dinheiro. Mercadante ordenou que Raupp viaje sem a companhia da direção da Alcântara Cyclone Space (ACS), empresa criada pelos governos de Brasil e Ucrânia em 2007 para desenvolver o projeto de lançamento de satélites comerciais por meio do foguete no Maranhão.

A empresa binacional era dirigida até março pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, que deixou o cargo após a chegada de Mercadante. Ao assumir, a presidente Dilma Rousseff cortou os R$ 50 milhões previstos para o programa em 2011 enquanto não for concluída uma auditoria na sua execução.

A ACS faz contratos sem licitação e não presta contas a órgãos como Tribunal de Contas da União e Controladoria-Geral da União. Sem dinheiro, entrou em crise financeira, parando de pagar fornecedores desde abril. “A visita à Ucrânia é o que está faltando nesta análise”, disse Raupp. Ele levará diretores da agência espacial na viagem e visitará as duas indústrias contratadas pelo governo da Ucrânia para tocar o projeto.

A viagem também é uma resposta do governo brasileiro à postura dos parceiros estrangeiros de não cumprirem o aporte de 50% dos recursos no programa espacial. O Brasil já transferiu R$ 218 milhões, enquanto a Ucrânia, R$ 98 milhões. “A condução do processo tem que ser equilibrada”, disse Raupp.

Fonte: O Estado de S. Paulo

10 Comentários

  1. Aloizio Mercadante está sendo, até agora, um bom ministro de Ciência e Tecnologia e esta auditoria determinada por Dilma é muito necessária, fez bem em congelar as verbas até a conclusão da mesma, dinheiro não brota como capim…

  2. É um fato, o Brasil tá tomando chapéu nessa conversa de foguetes, o dinheiro foi o foguete não veio, se tem auditoria é porque o Mercadante viu alguma coisa errada.
    E olha que o programa espacial, na verdade mísseis, se enquadra em programa de Estado que não está vinculado à governos em si, segundo as novas diretrizes.
    Já sofremos sabotagens internacionais, só falta agora detectarem algum tipo de crime no programa.
    Deus nos ajude.

  3. Se tivessem ido diretamente aos Russos mas a xenofobia ideologica escolheu a Ucrania por achar que eles tendo a tecnologia e recem libertos do jugo Russo nos seria favoravel so que não contavam com a astucia do irmão Caim do norte que ate se associou a Ucrania em segredo e estes ja estão a algum tempo na Florida e so o idiota Brasil ainda não se ligou nisso.Que beneficio esse consorcio nos trara se nem ao menos aqui sera montado o Cyclone e sim vira montado para somente deixar nossas caras chamuscada de fuligem quando subir rsrs rsrs

  4. Ta mais que fasendo o dever de casa como disse os amigos,grana foi foguete não veio,sabe se lá gastaram a grana em outro projeto deles,e deixam o brasil a ver navios,estou começando a duvidar que senta cesta saira ovos,se realmente eles tivessem a tecnologia e a vontade,com toda esta crise mundial,ja teriam terminado,se não derem conta o que eu duvido muito ficarão mal falados,se tivessem que cumprir ja teriam cumprido dinheiro não da em arvores.

  5. O Mercadante está se saindo bem no MCT, faz bem a presidenta em mandar investigar esse “foguete”…

    … mas o que pode vir daí???

    seria esta mais uma sabotagem em nosso programa espacial?

    Que falta faz uma ABIN operacional!

    A quebrada Ucrânia está envolta em corrupção, sim isso não existe só no Brasil!
    A falida ex república soviética é considerada a prostituta da Europa.

    Para os urubólogos de plantão, vejo como um tapa na cara destes a postura do governo em prol de Tablets(Ipads) nacionais, cidade tecnológica com a Foxcon, 75 mil bolsas para brasileiros no exterior, nacionalização de peças da indústria naval, revisão do fatídico programa espacial, entre outras ações.

  6. É esse o caminho, temos de tomar conta de n suado dinheirinho, e fzer valer o acordo assinado,é inaceitável essa demora em lançar o 1 foguete dessa parceria, e mt preocupante essa demora…tá cheirando a calote…Sds.

  7. HAHAHAHAHA! Eles vão lá para descobrir onde os brasileiros aprenderam a roubar. Afinal somos um país quase todo formado por imigrantes.
    Chego a essa conclusão depois de saber que o comunismo era uma forma de capitalismo que dava dinheiro apenas para uns poucos, e de escravização de mão de obra. Apenas dirigentes sem escrúpulos são capazes de fazer algo assim.

  8. Pode ser que eu esteja enganado mas, onde tem Roberto Amaral tem confusão e os projetos sempre emperram.
    Lançamento de foguete não combina com brigas políticas internas (PT e PSB).
    Só com boa vontade, não se chega em lugar nenhum.
    Um projeto como esse, exige muito jogo de cintura para administrar, ainda mais em parceria com um Pais com a Ucrânia que nada fica devendo para nós em matéria de “confusão politica-administrativa”.

    Por enquanto, um voto de confiança para o Mercadante que esta tentando fazer o projeto do foguete vingar.

  9. Nesse momento o sr. Roberto Amaral deve estar esperando a poeira abaixar, para mais na frente entrar noutra boca. Brasil reino dos lárapios? Até quando???????…

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