Natal (RN) sedia encontro de chefes das Forças Aéreas das Américas

Sugestão: Wi

Aperfeiçoamento de ações operacionais com fins de ajuda humanitária é o tema central a ser discutido durante a 51ª Conferência dos Chefes das Forças Aéreas Americanas (CONJEFAMER) que se iniciou no dia 12, em Natal (RN), e acontece até o dia 17.

O evento tem por objetivo estreitar laços com as Forças Aéreas do Continente Americano, bem como fortalecer a cooperação militar entre os países participantes, buscar o desenvolvimento das Américas e promover a troca de experiências, principalmente para planejamento de ações de ajuda humanitária a serem tomadas em situações reais de desastre natural.

Durante a cerimônia de abertura da Conferência, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, falou da característica do Brasil como um país pacífico e da cooperação existente com os países vizinhos. “Esta Conferência é a demonstração do compromisso e determinação dos Chefes das Forças Aéreas Americanas de manter viva esta chama de cooperação, entendimento e amizade”, disse.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, ressaltou a importância do evento e da nova fase vivenciada pelo Sistema, considerada decisiva para o Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA). “Devemos promover e fortalecer a cooperação militar por meio do intercâmbio de experiências, o treinamento de pessoal e a discussão de questões de interesses mútuos”, disse.

Na 46ª CONJEFAMER, também realizada no Brasil, os Comandantes das Forças Aéreas decidiram promover um exercício com planejamento a longo prazo denominado Exercício Cooperación I. “Quando em 2006, presidi a quadragésima sexta versão desta Conferência, pude constatar a magnitude da obra da qual somos os responsáveis pelo alicerce. O Exercício Cooperación I, concluído em outubro de 2010, comprovou mais uma vez que estamos no rumo certo”, afirmou o Comandante da Aeronáutica.

Pela quarta vez, o Brasil é sede da CONJEFAMER. A Conferência faz parte do SICOFAA e terá sessões plenárias e executivas e reuniões bilaterais, nas quais as principais pautas são assuntos de interesse das Forças Aéreas das Américas, como: operações aéreas, recursos humanos, educação e treinamento, busca e salvamento e assistência em caso de desastre, controle de voos não identificados, informática e telecomunicações, logística, medicina aeroespacial, prevenção de acidentes aeronáuticos, ciência e tecnologia, direito aeronáutico e a doutrina do SICOFAA.

Participantes

Participam da 51ª CONJEFAMER comandantes das Forças Aéreas da Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. Outros dois países têm representantes observadores: Guyana e México. O Brasil sediou a CONJEFAMER nos anos de: 1964, 1987, 2006 e este ano.

A Força Aérea Brasileira participou com dois oficiais aviadores como Subsecretário Geral da Secretaria Permanente do SICOFAA: Coronel Aviador Julio Sadao Takamura em 1995, 1996 e 2011 e o Coronel Aviador Marco Aantonio Guasti em 2009 e 2010.

Manual de Operações Aéreas Combinadas

O Manual de Operações Aéreas Combinadas do SICOFAA visa a padronizar as ações a serem tomadas pelos países que integram o Sistema ante situações de desastres naturais, de modo que o apoio humanitário aconteça de forma eficaz quando um determinado país se vê afetado. O manual será submetido à analise dos comandantes dos países participantes do SICOFAA durante a CONJEFAMER. Para o Coronel Takamura, Secretário da CONJEFAMER, o manual tem grande importância para garantir a qualidade da ação conjunta das Forças e para estabelecer as diretrizes gerais a serem tomadas em um caso real. Outro meio de aperfeiçoamento das ações são os exercícios virtuais feitos por meio da utilização de softwares para comando e controle de aeronaves, que serão objeto de estudo a partir desta Conferência.

Fonte: FAB

9 Comentários

  1. Os outros países tem F.Aerea, nós ainda vamos ter…a n está sendo sucateada …até Qdo? q experiência podemos trocar ? A q precisamos de novos vetores? Ò dilma ,congressitas? qdo chegam os novos caças p a n FAB?..sds.

  2. Representantes do Clube Aeronautico Brasileiro,CAB, vai estar la com o dignissimo Sr Saito, chefe do aeroclube brasileiro a nossa represntacao maxima.
    A FAB foi extinta nos anos 90. Nao ha mais necessidade de Fuerza Aerea num pais acostumado a ficar no muro; se o vento sopra pra ca a gente vem pra ca, se sopra pra la a gente vai pra la.
    Se existir guerra a gente chama a Florida national Guard para dar uma ajuda. Se por acaso eles nos atacam a gente rola no chao e entrega o ouro.
    Essa estrategia esta agora em efeito.

  3. “Os outros países tem F.Aerea, nós ainda vamos ter…a n está sendo sucateada …”
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    “…A FAB foi extinta nos anos 90….”
    ———————————–
    Pessoal, menos, bem menos…
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    Dizer que o Paraguai e Uruguai (presentes no encontro) tem força aérea e o Brasil não tem… É muita forçação de barra e desvalorizar demais a FAB.
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    Tudo bem que a FAB está e sempre esteve, com meios insuficientes para defender o país, contra as verdadeiras ameaças, que são as potências…
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    Se for USA ou OTAN, a atacar, com os meios atuais da FAB para defender o Brasil, esqueçam…! Aliás somente Russia e China e talvez a Índia , teriam condições de enfrentar, defensivamente, estas forças.
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    Agora, em relação as forças aéreas presentes no encontro de Natal, representadas por seus chefes, somente a força do EUA teria capacidade de derrotar a FAB em seu próprio território (no Brasil). Nem mesmo o Canadá ou o Chile, teriam esta capacidade.

  4. Ja demos um grande salto em relação as nossas forças …o fato de falar-mos ja é um avanço…dez anos atras estavamos nas sombras sem nehuma perspectiva sequer de comentar, hoje fala-se muito sobre nossas defesas.estamos engatinhando mas ja é um começo…

  5. O zebuíno mocho que está na foto tem mais consciência que você, senhor Nelore. Meu Deus do céu ! O que temos que aguentar pelo nosso país…

  6. eita! camarão.. lagosta.. caranguejo.. hehehe e principalmente: “Devemos promover e fortalecer a cooperação militar por meio do intercâmbio de experiências, o treinamento de pessoal e a discussão de questões de interesses mútuos” espero que seja defendendo a soberania dos respectivos países.

  7. O título do texto foi claro: “ Encontro de chefes das forças aéreas“ aí sim o Brasil pode participar. Agora , se o encontro fosse de força aérea, o Brasil não poderia participar´porque a sua força aérea está muito defasada.

  8. Pelo que estou entendendo os “brasileiros” atuais entregariam o país em troco de qualquer espelho!! Tenham paciência.. precisamos ter percepção de que o mundo todo está de olho no Brasil. SE NÃO TIVERMOS ALGUÉM QUE DISPÕE A NOS DEFENDER resta-nos rezar e nada mais. De preferência de braços cruzados. Alguém tem que botar a cara à tapa!!FALOW

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