Arabia Saudita de olho nos Destroyers Arleigh Burke e LCS

http://www.public.navy.mil/surfor/ddg105/PublishingImages/Dewey_Main_pg.jpg

E.M.Pinto

Plano Brasil

A Arábia Saudita, considerada a algum tempo a aquisição de navios de combate de litoral (LCS) com um sistema de combate leve Aegis. Porém informações recentes dão conta de que os EUA estão oferecendo aos sauditas a  aquisição de novos  destroyers  AEGIS da classe Arleigh Burke – DDG 51 III.

http://4.bp.blogspot.com/-taNoHtlZndk/TaMAezvnmAI/AAAAAAAAIMg/OPmBkQ_50K0/s1600/lockmart-international-lcs.jpgOs navios seriam bem mais adequados a defesa contra as ameaças iranianas que os pequenos LCS.  Porém os Sauditas estudam as duas hipóteses de aquisição e tanto os LCS como os DDG seriam equipados com radares Aegis.

Os LCS  utilizariam a versão mais leve o radar SPY-1F e os DDG com o SPY-D, ambos os navios destinam-se a assegurar a soberania dos Sauditas mediante a crescente ameaça dos mísseis balísticos Iranianos bem como a força de embarcações rápidas lançadoras de mísseis da marinha Iraniana.

27 Comentários

  1. Os sauditas pensam com os olhos. Vislumbrar um destroyer deve ser assustador. Dá um medo primitivo, ancestral mesmo. Mas, não é cara feia que ganha a guerra. Submarinos não se mostram por inteiro mesmo quando estão acima da linha d’água e nem assustam tanto. Contudo, é com eles que se vencem as batalhas navais. Por que os americanos não ofereceram submarinos aos sauditas? Por quê? Americanos não são burros. Eles sempre vão saber onde se encontram os destroyers dos sauditas.

  2. Caro dhou,
    Não sei lhe responder, porém acredito que é porque, atualmente é o que existe e está mais disponível. É a regra. E não se muda uma filosofia tão rapidamente. Até porque a tecnologia para tornar todos os navios de guerra submersíveis ainda não foi desenvolvida (por isso cobro esse pioneirismo ao Brasil), logo, ninguém vai ficar esperando vários anos até equipar sua frota com navios submersíveis, pois ninguém quer ficar desarmado. Você tem que comprar o que existe, não?. Contudo, o que existe de melhor é o submarino, mas não é a todo mundo que as nações fabricantes querem vender.
    Ótima pergunda!
    Obrigado!

  3. Pessoal, na Guerra das Malvinas a única nau que conseguiu romper a zona de exclusão marítima imposta pelos ingleses foi o submarino argentino.
    A Argentina só tinha 1 submarino moderno, se não me engano, e foi usado até para transporte logístico, por incrível que pareça. E o submarino nuclear inglês, achou e afundou com facilidade o cruzador argentino, apesar dele estar muito bem equipado com dispositivos anti-submarinos.

  4. Os torpedos atualmente são inteligentes, e correm atrás dos navios em movimento. Alguns são guiados através fios por 2 km.Terrível.

  5. Jaba, o corpulento,deveria ser Jaba deu nos dedos….uuhauhauha.
    Também estou contigo, é melhor o Brasil se armar mais com esta arma realmente invisivel, é claro que a marinha precisa também de algumas embarcações de superfícies, pois os submarinos são só para ataque e não para desembarque. Se o Brasil possuisse 50 subs, ninguém ia falar grosso conosco, mesmo que fosse 50 TIKUNAS. A verdade é que preparar um submarinista é muito mais dificil e a maioria dos marinheiros não querem saber de andar em um local extremamente claustrofóbico, é preciso querer, não sofrer problemas com ambientes fechados, e passar por um treinamento rigorosíssimo…não é para quanquer um.

  6. Os russos tem uns destroiers bem superiores aos dos ianks, e pesdamente bem armados e bem + rápidos..seriam ótimos p a n MB…e uns porta hellis com os Yak 41 q poderiamos contruir no BRASIL. Sds.

  7. Caro Fernando Gonzales e amigos navegantes. É claro que podemos ter algumas embarcações de superfície, só não pode ser o padrão. E sim, a exceção. O essencial mesmo. Tio Sam tem o olho que tudo vê (satélites). Não adianta, não temos para onde correr. É submarino e pronto. Quanto mais melhor. Num conflito com os yankes, nosso A-12 iria a pique rapidinho. Ou alguém duvida?

  8. Carlos Argus, en outro post já te perguntei, que diabios de destroyers russos são estes que vc tantop fala?????

  9. carlos argus..respeito seu argumento mas nao acredito que os Russos tenham navio algum superior aos americanos. Os americanos sao tecnologia de ponta com marinheiros profissionais, a grande maioria com cursos universitarios, e uito bem treinados. Nao tem falta de dinheiro e se precisar torram o dinheiro treinando pessoal.
    nao boto muita fe na marinha russa

  10. O Carlos Argus… é Russo é melhor… seja o que for… nem que seja uma lata ao lado de uma outra em titânio, se a 1 for russa continua a ser melhor.

    Já agora também gostaria de saber que destroyers russos ele fala.

    Deixo este ponto para os entendidos da matéria.

  11. O destróier ao qual o Carlos Argus se refere, deve ser os da classe SOVREMENNY.Esses navios foram pesadamente armados para todos os aspectos do cambate naval.Porém sua principal arma é o míssil antinavio MOSKIT, cujo qual é considerado o mais poderoso armamento antinavio já construido.Dizem que esse míssil não tem paralelo no ocidente e que estigmatiza esse navio de MATADOR de NAVIOS.Porém o sistema Aegis é superior( radar e tudo mais ).Li isso em outro blog.SDS.

  12. Os destroiers são da classe SOUVREMENNY e os Submarinos da Classe AMUR 1850 com torpedos skival o terror do NAEs vc falou e disse Sultan , exceto q os radar dos mesmo e tão ou + poderosos. …Sds.

  13. Tá, mas projeto da década de 60. Cerca de 9.000 ton de deslocamento….

    Pelo que sei foram fabricados 17 par URSS / Rússia e + 2 para a China, sendo que dos 17, 2 tbem foram transferidos para a China. Mais da metade já foi descomissionada.

  14. Os torpedos Skhval nunca foram testados em submarinos convencionais, bem como o projeto do Amur nem foi finalizado ainda, uma vez que os russos não desenvolveram seu sistema AIP. Aliás pouco se sabe sobre testes realizados em sub. nucleares com os Shval. Há boatos que um teste com esse tipo de torpedo ocasionou o afundamento do Kursk. Quanto aos SOVREMENNY, a defesa antiaérea é uma piada, pois os SA-N-7 Gadfly tem só 25 Km de alcance, porém o Moskit e o Brahmos a meu ver levam vantagem sobre os Harpoon Block III e Tomahalks. No conjunto da obra os Arleigh Burke são bem superiores aos SOVREMENNY, o destróier russo deve estar no nível dos Ticonderogas.

  15. O MOSKIT tem 9,7 metros de comp.e 4 ton e meia de peso(do tamanho de um caça), sua velocidade máx. durante o vôo é de mach3(3200 km/h)inigualável no ocidente.Porém quando desce para o perfil de vôo sea skimming, onde se mantém na parte final do ataque até atingir seu alvo sua veloc. cai para mach2,2 (2500km/h)o que ainda é espetacular pois representa quase 2 vezes e meia a veloc. de um míssil subsônico comum.Estamos falando de um míssil de 4 ton e meia e quase 10 m de comp.,que atinge seu alvo com mais de 2 vezes a velocid. do som, que por si só fica quase impossível algum navio ter tempo hábil para contra medidas.Possui ogiva de 320 kg de alto explosivo, e opção de ogiva nuclear de 200Kt(a de Hiroshima tinha 18Kt).Trocando em miúdos, é a melhor arma do mundo para ser lançada contra um porta aviões e outros navios com AEGIS e tudo mais, o que torna a balança mais equilibrada apesar do sistema AEGIS ser superior ao dos russos.SDS.

  16. Sultan,
    Um míssil de 4 toneladas e 10 metros de comprimento, a Mach 2.2 ao nível do mar, com um motor ramjet queimando na traseira gera tanto calor que não é preciso o sistema AEGIS pra se contrapor a essa ameaça.
    Por isso os mísseis de defesa de ponto preferências hoje são os RAM, com cabeça de busca por imagem térmica combinado com um buscador anti-radiação, feito sob medida para se contrapor a mísseis gigantes, pouco manobráveis, quentíssimos e com fortes emissões de radar.
    Em testes e simulações, o RAM mostrou ser eficaz em 90% das vezes contra o Moskit, lançando apenas 1 míssil. A tática de usar 2 mísseis RAM contra um Moskit aumenta mais a probabilidade de sucesso.
    Outro “problema” do Moskit é que tem um RCS bem grandinho, quase de um F-5, rsrsss, o que o torno alvo “fácil” para armas guiadas por radar também, tais como os mísseis ESSM, o sistema Aegis e a dupla F-18/E2C.
    Quanto à ogiva nuclear, apesar de compatível, o Moskit não as utiliza mais, assim como os Tomahawks.

  17. Fabio,
    Fácil mesmo não é com nenhum tipo de defesa, rsrsr, mas os sistemas CIWS são mais adequados para mísseis subsônicos devido ao seu alcance muito curto, que não passa de uns 2000 metros.
    Acho meio arriscado depositar somente nos canhões a defesa de um navio quando a ameaça é um míssil se aproximando a 800 m/s, sobrando muito pouco tempo para uma segunda tentativa, sem falar que há grande possibilidade da ogiva ainda atingir o navio mesmo após o míssil ter sido destruído.
    O mais adequado é uma defesa por camadas, mas sempre haverá lugar para o CIWS como último recurso.

  18. A velocidade em si não é mais sinônimo de “impunidade” haja vista a capacidade real de interceptação de satélites e mísseis balísticos, muito mais rápidos e menores que um míssil antinavio.

  19. A entrada em operação de mísseis sea-skimming na década de 70/80 trouxe um maior nível de dificuldade para a defesa naval tendo em vista a impossibilidade na época de se detectar um alvo tão pequeno a baixa altitude tendo o “ruído” do mar ao fundo e limitado pela linha do horizonte.
    Quando detectado o míssil, já era demasiado tarde para os sistemas de defesa de ponto convencionais do navio.
    A reação natural foi o desenvolvimento de radares apropriados a detecção desses mísseis (com tecnologia Doppler e dotados de capacidade de rastrear alvos móveis a baixa altitude) combinados com sistemas de reação rápida, com mínima intervenção humana e armas eficientes (mísseis antimísseis ou canhões).
    A disseminação desses sistemas obrigou que os mísseis evoluíssem já que apenas ser “sea-skimming” já não era certeza de sucesso.
    A evolução se deu na forma de tentar reduzir o tempo de reação da defesa aumentando a velocidade do míssil, que de subsônico passou a supersônico, podendo superar a duas vezes a velocidade do som mesmo estando pouco acima do nível do mar.
    Tendo isso em vista a defesa também teve que evoluir já que a maioria dos “antigos” sistemas de defesa de ponto com capacidade antimíssil, aptos a se contrapor a mísseis subsônicos, já se mostrava ineficiente.
    Tudo indica que para essa “nova” ameaça o míssil antimíssil seja mais adequado tendo em vista seu maior alcance de operação, característica que possibilita que a interceptação se dê a uma distância segura e ainda permite uma segunda tentativa caso falhe a primeira, não sendo incomum que mais de um míssil seja lançado para interceptar cada ameaça em cada tentativa.
    Existe uma série de sistemas de mísseis de defesa de ponto ou de área curta que propõe interceptar mísseis antinavios, sejam eles subsônicos ou supersônicos.
    Vários sistemas de orientação foram propostos, tais como o CLOS (comando para a linha de visada), radar ativo, radar semiativo, infravermelho, anti-radiação, etc.
    Todo sistema de mísseis de defesa de ponto atual propõe ser eficiente contra mísseis antinavios, caso contrário sua aquisição e operação seria no mínimo um gasto desnecessário tendo em vista que a maior ameaça hoje contra um navio é o míssil antinavio, maior até que a ameaça torpédica tendo em vista a quantidade de mísseis em uso e a pluralidade de vetores dos mesmos, podendo ser lançados de navios, submarinos, aviões de asa fixa, helicópteros, plataformas terrestres, etc.
    O próximo nível de ameaça a ser combatido é sem dúvida os mísseis antinavios balísticos e os mísseis antinavios de cruzeiro hipersônicos (acima de Mach 5), que está sendo respondida com a instalação a bordo de navios de sistemas antibalísticos.
    Além disso, cada vez mais a tecnologia Stealth está se integrando aos mísseis antinavios, o que representa um complicador para os sistemas defensivos, já que se você não pode achá-los, não poderá destruí-los.
    Só de curiosidade, o míssil antinavio mais letal hoje em dia é provavelmente o míssil Klub 3M54E (SS-N-27) de origem russa, que tenta unir um alto grau de discrição, possível somente a uma plataforma subsônica propulsada por uma turbina, com um penetrador supersônico no estágio final, de combustível sólido.
    O desenvolvimento desse míssil híbrido de certa forma mostra a insatisfação dos russos com seus mísseis puramente supersônicos frente aos modernos sistemas de defesa de ponto.

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