Super Tucano da Embraer será usado pela Força Aérea Indonésia

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A Embraer foi vencedora de uma licitação do Ministério da Defesa Indonésio e agora, a empresa vendeu ao país oito turboélices de ataque leve e treinamento avançado Super Tucano. Os aviões serão usados pela Força Aérea da Indonésia e as entregas começam no próximo ano.

A licitação ocorreu em 2010 e desde então, várias fases administrativas foram cumpridas, culminando no fechamento do contrato, que inclui estações de apoio de solo e um pacote logístico integrado.

“Este contrato representa um passo ousado para que o Super Tucano deixe a sua marca no mundo”, afirma Orlando José Ferreira Neto, Vice-Presidente Comercial da Embraer Defesa e Segurança.

Segundo a Embraer, o governo indonésio escolheu o flexível Super Tucano para substituir outras aeronaves e executar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância, interceptação ar-ar e contra insurgência. Este é um avião maduro e comprovado que voou mais de 120 mil horas com eficiência e confiabilidade excepcionais.

“O Super Tucano está equipado com as mais recentes tecnologias de eletrônica/ótica/infravermelha e laser, rádios seguros com comunicação por enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos, o que o torna altamente confiável e com excelente relação custo/benefício para uma ampla gama de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas”, diz a empresa.

Super Tucano

O Super Tucano é fruto de um novo projeto desenvolvido de acordo com as rigorosas exigências da Força Aérea Brasileira (FAB). Com mais de 150 aviões já entregues, é totalmente compatível com as operações de combate em ambientes complexos. O avião está equipado com o mais moderna tecnologia disponível para aviônicos, incluindo visão noturna, sensores eletro-ópticos infravermelho (Electro-Optical/Infrared – EO/IR) com apontador de mira a laser, pacote de comunicações seguras e enlace de dados.

Além da reforçada estrutura para operações em pistas não pavimentadas, o avião conta com avançados sistemas de navegação e pontaria de armas, o que lhe garante alta precisão e confiabilidade, utilizando tanto armamento convencional como inteligente, mesmo sob condições extremas. O avião requer apoio logístico mínimo para operações contínuas.

Fonte:  PindaVale.com

15 Comentários

  1. Um otimo avião de treinamento que devia ser adiquirido pela FAB em todas as forças para treinar os nossos pilotos. E a EMBRAER devia fazer um caça supersonico né?

  2. Também acho que a Embraer deveria receber essa tarefa por parte da FAB/Governo Federal 🙂

    Aliás deveria começar agora a buscar um parceiro tecnológico para viabilizar esse caça em um horizonte de 15 anos. O FX-2 deveria ser considerado só como um tapa buraco.

    []’s

  3. Acho que deveria ser dada a Embraer a incumbência de um jato de treinamento e ataque leve, um A2… e este deveria ser compartilhado com a MB para uma versão naval.

  4. Patriota disse:
    09/06/2011 às 22:35

    Òtima matèria,pena que os aviônicos são de fabricação americana, que, de fato, diz quem pode ou não comprá-los!
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    Pode ser que tenha componentes do EUA, más o grosso da aviônica embarcada no super Tucano é israelense, da Elbit Systems,sendo produzido no Brasil através da Aeroelêtronica, comprada e tornada subsidiaria da Elbit no Brasil.
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    A Elbit venceu a concorrência para fornecer a eletrônica embarcada no A-29, o contrato previu a compra da Aeroelêtronica (empresa nacional,sediada em Porto alegre) , que passou a assimilar a tecnologia dos sistemas desenvolvidos pela Elbit e produzi-los no Brasil.

  5. Creio que o embargo estadunidense que se deu contra a venda dos Super Tucanos a Venezuela, foi em cima de ‘Sistema de Navegação Inercial’ embarcado no super tucano, que é fabricado no EUA.
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    Felizmente teremos este sistema produzido no Brasil, com tecnologia 100% nacional:
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    “Vai servir tanto para o Programa Espacial Brasileiro e aeronaves da FAB, como para o exército brasileiro, devido a sua aplicação em sistemas inerciais de carros de combate e mísseis. A marinha também tem interesse no ‘Sistema de Navegação Inercial’ nacional, para a guiagem de navios e como estabilizador de armas “

  6. Militar revela entre outras informações inéditas, que americanos instalaram dispositivos de rastreamento nos F-16 Block 52 do Paquistão
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    PARTE DA MATÉRIA DE UMA ENTREVISTA: Piloto de F-16 da Força Aérea do Paquistão
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    http://www.aereo.jor.br/2011/06/10/segundo-piloto-paquistanes-f-16s-da-paf-surraram-eurofighters-britanicos/

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    “(….)
    P28: Uma das histórias por aí é que os F-16 Block 52s estão vindo com restrições: (i) a PAF só pode operá-los em uma base aérea, Jacobabad, (ii) não podem ser utilizados para operações ofensivas para além das fronteiras do Paquistão, ( iii) algum tipo de mecanismo de rastreamento será colocado para monitorar a localização de cada aeronave e (iv) a PAF não pode empregá-los fora do Paquistão sem a permissão dos EUA. Isto está correto?
    .
    R: Até certo ponto, sim. No entanto, é importante compreender a fundo a estas condições.
    Quando a PAF pediu o Block 52, a reação inicial dos EUA foi “não”. Sua principal preocupação era que, se esta tecnologia potente fosse ser liberada para o Paquistão, mais cedo ou mais tarde, iria acabar nas mãos dos chineses que iriam fazer engenharia reversa. Foi a PAF que ofereceu uma solução. Poderíamos colocar o Block 52 em uma base aérea em separado, onde os chineses não teriam acesso. Isso significou uma base aérea que não tinha aviões chinês. Nós não poderíamos baseá-los em Sargodha porque não negariam o acesso da China à nossa mais importante base aérea. Jacobabad foi uma base avançada que tinha sido renovada pelos americanos para a Operação Enduring Freedom, incluindo uma nova pista de primeira classe, assim foi a primeira escolha. Os EUA concordaram com esta proposta, desde que tivessem o direito de monitorar a aeronave.
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    Para lembrar uma pequena história interessante: logo após o primeiro F-16 ter sido entregue ao Paquistão, em meados dos anos 80, o Chefe da PLAAF (Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China) visitou Sargodha. Os americanos também estavam lá. Como um gesto de cortesia, a PAF mostrou ao Chefe da PLAAF um dos F-16s e o deixou sentar no cockpit. Alguns técnicos dos EUA estavam olhando. Assim que o chefe da PLAAF sentou no cockpit do F-16, a primeira coisa que ele fez foi começar a medir o HUD com os dedos, você sabe, quando você estende o seu dedo mindinho e o polegar para medir alguma coisa? Isso preocupou os norte-americanos.(…)”
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    —————————–fonte: Poder Aéreo

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