Líbia, a invasão ''privatizada''

O jornal inglês The Guardian confirma o que a Al-Jazeera já havia informado: forças britânicas de solo estão ajudando os rebeldes e orientando os ataques com mísseis e bomba.

Só que não são soldados “oficiais”. São mercenários, combatentes irregulares, contratados por sabe-se lá quem – sabe-se mesmo, né?.

Diz o jornal que “ex-soldados da SAS – tropa de elite do exército inglês, especializadas em infiltração no território “inimigo”  e outros funcionários ocidentais de empresas de segurança privada estão ajudando a identificar os alvos da Otan no porto da cidade líbia de Misrata, cenário de intensos combates entre as forças do país, Muammar Gaddafi e rebeldes”

Veteranos das forças especiais estão passando os detalhes dos locais e os movimentos das forças de Khadafi ao Quartel do Tenente-General Charles Bouchard, o comandante  canadense das forças da Otan, disseram as fontes.As metas são, então, verificada por aviões espiões e aviões Predator – não tripulados – dos  EUA.  O ex-soldados estão lá com a bênção da Grã-Bretanha, França e outros países da Otan, que lhes forneceu os equipamentos de comunicação. Eles  fornecem informações para os pilotos de helicópteros de ataque britânicos e franceses.

A resolução da ONU sobre a Líbia proíbe, terminante e expressamente, o uso de forças militares de solo. Esqueceram, porém, que os exércitos, faz tempo, podem ser privatizados, a la Blackwater no iraque.

Fonte:  The Guardian – via Tijolaço


7 Comentários

  1. A verdade vindo a tona, más não recebera destaque na mídia…
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    Aqui no Brasil, outro evento que passou desapercebido, foi a visita de oficiais da Escola Nacional de Guerra dos EUA a Universidade Petrobras:
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    Oficiais da Escola Nacional de Guerra dos EUA visitam Universidade Petrobras
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    Objetivo da visita dos oficiais norte-americanos é desenvolver estratégia para futuros acordos entre Brasil e Estados Unidos
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    A Universidade Petrobras recebeu nesta segunda-feira (16/05) um grupo de 14 oficiais superiores e generais da Escola Nacional de Guerra ( National War College ), que integra a Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos (National Defense University). A visita faz parte de um estudo para desenvolver estratégia para futuros acordos entre Brasil e Estados Unidos.
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    A National War College é uma unidade de ensino da National Defense University, localizada em Washington. A escola forma futuros líderes das forças armadas (Exército, Marinha ou Aeronáutica), do Departamento de Estado, entre outros postos de comando dos EUA.
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    Segundo o capitão de fragata da Marinha americana Tim McGarvey a comitiva de oficiais está estudando o Brasil e seu crescimento como ator no cenário internacional. O trabalho aborda questões desde a segurança pública, planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016, além da Petrobras, por sua importância no desenvolvimento do Brasil.
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    Além de integrantes da área de Recursos Humanos, acompanharam a visita representantes da Comunicação Internacional e do Gabinete da Presidência.
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    O gerente de Comunicação Internacional, Izeusse Braga, recepcionou os oficiais e fez uma apresentação geral sobre a companhia. Logo após, o grupo fez uma visita guiada à Sala das Rochas, à Estação de Segurança Meio Ambiente e Saúde (SMS) e outras instalações da Universidade Petrobras no Rio de Janeiro.

  2. Em se tratando de petróleo,
    os estadunidenses já vão enviando oficiais do National War College, muito sutis…

  3. Essa matéria mostra como os rebeldes líbios trabalham com as forças da OTAM visando algo que não é a DEMOCRACIA LÍBIA !
    Acusaram Kadafi de usar mercenário contra eles e agora se valem das mesmas tática para chegarem ao poder !

  4. KKK.

    O governo Líbio nunca precisou de mercenários pois tinha a sua força consituída.
    Já os rebeldes sim, desde o início são uma milícia. Que mais se confundem com mercenários pois seus movimentos e ações são bem típicos.

  5. Na guerra vale tudo. A ONU está desmoralizada há tempos.
    Os americanos querem ter boas relações com o Brasil, mas não podemos afrouxar na defesa da nossa soberania. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Não podemos fechar o bom relacionamento que estamos mantendo com os chineses e russos. Se os chineses não forem democráticos, vamos nos afastar deles. Proibir o acesso à Internet na China é inconcebível. A Internet permite o relacionamento entre os habitantes desse planeta, por isso não devemos aceitar a sua proibição só para proteger alguns ditadores.
    A Internet é o termômetro da democracia.

  6. Wi. Essa nossa midia televisiva nacional totalmente vendida e corrupta até a raiz do cabelo não emite nada que desagrade a CNN!! Isto é o fato.

  7. EM QUANTO HOUVER UM TROUXA,MALANDRO NÃO MORRERÁ DE FOME
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    No começo da guerra muitos aqui criticaram a postura do governo brasileiro por não apoiar tal guerra acharam que o Brasil com isso seria a favor de ditadores como Kadaf.
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    E agora josé! ….onde estão aqueles que balançavam o rabinho toda vez que a OTAN soltava uma bomba sobre os líbios_Hahaha…

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