China garante não ser uma ameaça à paz na Ásia

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O Governo da China assegurou neste (05/06) domingo que não representa uma ameaça para a paz e a segurança na Ásia e ressaltou que jamais buscará impor à força sua política externa, nem mesmo sua reivindicação de soberania das disputadas ilhas Spratly.

O ministro da Defesa chinês, general Liang Guanglie, afirmou durante um discurso em Cingapura que Pequim aposta na “democracia” e no “respeito” nas relações internacionais, segundo a emissora “Channel News Asia”.

“A China está comprometida com a paz e a segurança regionais por meio da cooperação”, declarou o general na conferência de segurança asiática, conhecida como Diálogo de Shangri-La, realizada neste fim de semana em Cingapura.

Com relação às ilhas Spratly, Liang insistiu que seu país nunca pôs em perigo a navegação marítima ao redor do arquipélago, e, sem mencionar nomes, disse que as nações não devem criar uma aliança contra um terceiro.
“A China nunca buscará a hegemonia ou a expansão militar”, porque sua meta é “a paz, não a guerra”, declarou Liang, o oficial chinês de mais alta categoria que esteve presente no encontro de Cingapura nos últimos dez anos.

Neste sábado, as Filipinas acusaram navios chineses de intimidarem seus barcos pesqueiros nas ilhas Spratly, sendo essa a mais recente de uma série de denúncias cruzadas a respeito da soberania do arquipélago, um território rico em recursos naturais situado no Mar da China Meridional.

China, Filipinas, Malásia, Vietnã, Brunei e Taiwan disputam há anos os direitos sobre o arquipélago, sob cujas águas existem jazidas de gás natural e petróleo.

Esta atitude de Pequim provoca receios entre esses países, o que levou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, a afirmar no sábado, neste mesmo fórum, que Washington manterá sua presença militar na Ásia para continuar protegendo seus parceiros diante do crescente poderio chinês.

Liang e Gates se reuniram na sexta-feira em Cingapura para tentar apaziguar os ânimos nas relações militares entre os dois países, estagnadas pela venda de armas dos EUA a Taiwan, território considerado por Pequim uma província rebelde da China.


Fonte: UOL Notícias

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18 Comentários

  1. Quero ver onde isso tudo vai parar, Google “EUA” acusa china de ataques cibernético e de roubar informações de terceiros do alto escalão militar e industriais será mais uma invenção da poderosa midia estadunidensse de poder de convencimento sob a opinião publica burra ? eua não perde por esperar com seus jogos sujos com a humanidade.

  2. “’A China nunca buscará a hegemonia ou a expansão militar’, porque sua meta é “a paz, não a guerra”, declarou Liang, o oficial chinês de mais alta categoria que esteve presente no encontro de Cingapura nos últimos dez anos.”

    Acredito, sim. Como também acredito em Papai Noel.

  3. “O ministro da Defesa chinês, general Liang Guanglie, afirmou durante um discurso em Cingapura que Pequim aposta na “democracia” e no “respeito” nas relações internacionais,”
    …….
    A China aprendeu o discurso estadunidense direitinho…
    .
    Más é muito bom que o EUA vá se ocupar lá pelas bandas do Pacifico e nos “esqueça” aqui no Atlântico Sul, só que temos que aproveitar esta janela de tempo equipando e preparando nossas F.A, para que adquiram real capacidade de defesa e dissuasão.
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    O tempo é agora…

  4. Não se engane, Falken. O atual declínio econômico que inevitavelmente conduzirá os EUA a condição de potência menor não significará um mundo melhor, mais justo. Poderá ser bem pior. Quando o Império Romano ruiu, em 476 DC, o mundo ocidental virou um caos. Lede a História.

  5. O que sei é que, ali há dois cachorros bem grande e entre eles existem muitas “ilhotas” e doido é quem ficar entre eles.
    .
    Só falto o urso para melhorar o picadeiro – Hehehe…

  6. exatamente. acredito tal como acredito em papai noel e coelhinho da páscoa. Como são sonsos e dissimulados esses chineses. E ainda tem gente que acredita neles

  7. A China está se armando até os dentes para que então?
    Historinha do “gato voador” esta de que eles nunca buscarão a hegemonia ou uma futura expansão militar…

  8. Podem xingar e conjurar todo desprezo e todas as maldições maliciantes do repertório ocidental-judaico-cristão, más não há como negar:
    .
    A China é uma potencia não só econômica e militar, como cultural, milenar…
    A única nação que se manteve viva, em seu próprio território e evoluindo sem interrupções nos últimos 3 mil anos. E boa parte deste tempo , como uma potencia!
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  9. Essas grandes potências difícilmente lutam entre si, pois há um ditado: “um lobo não devora outro”.
    “Mas quando há luta de predadores, não há não-combatente”.
    Tamben é como o Lucena disse: “Só falta o URSO pra melhorar o picadeiro”.

  10. Co0mo eu já disse, a China não sonha em vencer os EUA Hoje, ela pode pensar em outros… Mas EUA, França, Inglaterra, India, Russia… esquece que toma de lavada…

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