USS George H.W. Bush parte para sua primeira viagem operacional

USS George H. W. Bush (CVN-77)

O navio-aeródromo nuclear estadunidense USS George H. W. Bush (CVN-77) iniciou no dia 11 de maio seu primeiro deslocamento oceânico operacional. O movimento acontece exatamente dois anos após entrega oficial da embarcação para a Marinha dos Estados Unidos (US Navy). Desde então, o novo navio ficou baseado na Estação Naval de Norfolk, estado da Virginia, cumprindo um completo programa final de verificações, avaliações e ajustes. O USS George H. W. Bush deverá conduzir manobras nas áreas de responsabilidade das 5ª e 6ª Frotas, incluindo o Mar Mediterrâneo e águas marítimas do Oriente Médio. Anteriormente, havia planos para que o navio participasse dos exercícios conjuntos Ocean Warrior, contudo, a postergação de sua partida dos Estados Unidos acabou por cancelar essa intenção.

O USS George H. W. Bush faz parte da força-tarefa Carrier Strike Group (CSG)2, baseada em Norfolk, que inclui os cruzadores equipados com mísseis de cruzeiro USS Gettysburg (CG-64) e USS Anzio (CG-68), e os destróieres USS Truxtun (DDG-103) e USS Mitscher (DDG-57), ambos  equipados com mísseis guiados.

A construção do USS George H. W. Bush foi iniciada em 2001 nos estaleiros da Northrop Grumman Newport News e custou ao governo dos Estados Unidos cerca de US$ 6,2 bilhões. Seu peso de deslocamento é de 104 mil toneladas e tem espaço para transportar 90 aviões de combate, entre eles, o Boeing F/A-18E/F Super Hornet. É o décimo e último navio construído pertencente à Classe Nimitz. George H.W. Bush é o nome do 41º presidente dos Estados Unidos, que também foi um aviador naval durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: Tecnologia & Defesa

19 Comentários

  1. Essa diplomacia toda p servir aos interesses imperial iank…E o BRASIL nem ASBM , ou caças, serve as cópias Chinesas, tipo J10 p FAB e J15 p a n MB p se dizer o mínimo…grandes lideres nós temos.


  2. É o décimo e último navio construído pertencente à Classe Nimitz…custou ao governo dos Estados Unidos cerca de US$ 6,2 bilhões.

    realmente estão falidos…vamos fazer uma vaquinha solidária…rsrsrsrsrs

  3. Os americanos irão perder a próxima III GM devido a total centralização em porta-aviões e satélites militares.

  4. vao sim…e vc vai ser o novo presidente do Brasil..rsrsrs

    se houver uma 3ªGM todos perdem pardal tupiniquim…

  5. 104 mil toneladas de “diplomacia”… Por falar nisso, a quantas anda o projeto para os dois novos NAes da MB, a serem comissionados em 2025 e 2032?

    Fala sério… 2025? Teremos que combinar com a OTAN e os EUA até lá!?

    Seria cômico se não fosse trágico…

  6. Edu, isso vai mudar se tivermos um presidente Expert Militar e q saiba dos perigos ocultos q corre o BRASIL nessa selva , daí eu ser a favor de 3,5 % do PIB ser direcionado p a defesa do país.Vamos ver se o futuro presidente o Gen.AUGUSTO HELENO PEREIRA , muda essa situação a partir de 2014. Quem viver verá.

  7. Dandolo,
    A capacidade de projeção de poder americano não está restrita aos porta-aviões.
    Existem cerca de 150 unidades navais, entre navios e submarinos, dotados de mísseis Tomahawk.
    Também existem mais de 100 bombardeiros com alcance global, incluindo 20 B2.
    Quanto a sua dependência de satélites, longe de ser uma fraqueza é uma virtude, e está longe de estar ameaçada.
    Os únicos satélites em órbita baixa o suficiente para serem interceptados de forma preemptiva são os de reconhecimento.
    Os satélites Navstar, que servem ao sistema GPS, estão em órbita elevada e segura. Não são fáceis de serem interceptados a 20.000 km de altitude.
    Também os satélites de alerta de mísseis estão em órbita elevada, não atingíveis por mísseis antisatélites.
    Idem à maioria dos satélites de comunicação que estão em órbita geoestacionária a 36.000 km de altitude.
    O idéia que os americanos estão vulneráveis aos chineses existe porque os chineses realizaram um único teste controlado, bem sucedido, em 2007, interceptando um satélite a 850km de altitude. Isso bastou para que houvesse por parte das torcidas organizadas o consenso que os satélites americanos estariam vulneráveis frente a super hiper arma antisatélite chinesa.
    Fazendo uma analogia, é o mesmo que o Brasil destruir um tanque M-1 usando o míssil antitanque nacional MSS-1.2 e sairmos dando pulos de alegria pela certeza que temos as armas necessárias para derrotar o exército americano.
    Também a percepção que os americanos ficariam cegos, surdos e mudos sem seu sistema de satélites é errônea, e os próprios americanos não fazem questão de desmentir essa visão, já que querem mais é que haja um consenso da opinião pública interna acerca de sua “fragilidade”. Os lobistas do complexo industrial militar agradecem.
    Claro que se a totalidade ou grande parte dos satélites americanos fossem neutralizados haveria uma degradação ou mesmo um colapso na operacionalidade das forças americanas, mas é quase impossível que algum país nos próximos 30 anos tenha capacidade de neutralizar uma parte significativa do complexo de satélites americanos de modo a resultar em algo prático em tempo hábil, tendo em vista a capacidade de monitoramento de lançamento de mísseis e tendo em vista que os satélites em altitude média e alta são difíceis ou mesmo impossíveis de serem interceptados com a tecnologia atual, sendo só vulneráveis a satélites antisatélites, o que exige dias e dias de manobras, não sendo práticos em uma situação típica de estado de guerra.
    Um abraço.

  8. Quanto a vulnerabilidade dos porta aviões, eu considero que o submarino e não o ASBM DF-21D, seja a principal ameaça.
    Lançar um míssil balístico de médio alcance, mesmo que dotado de uma ogiva convencional, contra um país com capacidade de monitormamento global e dotado de capacidade nuclear igualmente global, seria uma temeridade, e duvido que os chineses o façam.
    Já no caso de uma guerra nuclear não haveria razão de se lançar um míssil convencional já que um grupo tarefa da US Navy, pelo seu valor tático, mereceria um tiro nuclear.
    Ou seja, ter um míssil balístico de médio alcance antiporta-aviões, dotado de ogiva convencional, é do ponto de vista prático uma aberração, já que não há cenário em que caiba seu emprego.

  9. Se aumentar o nível de tensão entre países detentores de armas nucleares e de meios de entrega eficiente (lê-se mísseis balísticos), o lançamento de mísseis balísticos e de mísseis antisatélites seria muito mal visto já que os dedos estarão no gatilho e os nervos à flor da pele.
    Não há como diferenciar um míssil balístico armado com ogiva convencional de um armado com uma ogiva nuclear. Também não há como, na fase inicial, diferenciar um míssil balístico com alvo em terra de um míssil antisatélite.
    Mesmo hoje, em tempos de paz, há avisos prévios quando se faz testes com mísseis balísticos, para que mal entendidos não ocorram
    Até lançamentos de mísseis de cruzeiro podem inicialmente ser confundidos com lançamentos de mísseis balísticos. Só o seguimento através de radares de vigilância é que diferencia um do outro.
    Mísseis balísticos são mal vistos pelas superpotências e são em geral relacionadas a vetores de armas de destruição em massa.
    Uma situação que pode servir de exemplo foi a crise dos mísseis cubanos que quase desencadeou a terceira guerra mundial.
    Não há condição, salvo escaramuças esporádicas, de haver guerra entre potências nucleares.
    Jamais os EUA irão aceitar que um de seus porta-aviões, com mais de 5000 tripulantes, seja destruído e que o algoz não seja punido. A reação a destruição de um porta-aviões não seria apenas um comunicado diplomático no sentido de pedir um cessar fogo.
    Os chineses não irão querer recuperar Taiwan a base da força porque sabem que isso irá desencadear uma cadeia de eventos altamente imprevisível, que poderia ter graves consequências para todo o mundo.
    A única forma disso ocorrer é se os EUA abandonar seu compromisso com a ilha e deixá-la por conta própria, mas não há nada que indique que isso possa acontecer dentro de um prazo previsível.
    Então pra que construir mísseis antiporta-aviões e antisatélites?
    A resposta é simples. Para não serem usados nunca, mas para que haja um suporte psicológico para os próprios chineses que sentem que estão fazendo alguma coisa e para que os taiwaneses saibam que a intenção de reintegrar a ilha é grande e faz parte dos planos dos chineses, e que isso irá ocorrer um dia, custe o que custar.
    Outra razão é que o fato dos chineses desenvolverem armas eficazes do ponto de vista tático, que é capaz de ameaçar a supremacia americana na região, manda um recado para os EUA que lá não é quintal deles, e que tem galo no galinheiro.
    Ou seja, existe um acordo de cavalheiros em andamento onde todos estão satisfeitos e nada irá mudar dentro dos próximos 30 ou 40 anos.

  10. Como foi dito, 104.000 toneladas de diplomacia. País que quer ser um global player, tem que ter esses “alvos”.

    []’s

  11. Mencionaram a 3 GG lá em cima, sobre ela não sei, mas talvez contra a china, os EUA apanhem um pouco, ainda sim, lembrem-se que o B2 foi desenvolvido em segredo durante muito tempo, e hoje tem mais de 20 anos de uso… Imaginem quais os brinquedos que os EUA mantem escondidos em suas bases militares???

    Não duvido nada dos EUA… Espero que nosso país desperte “mais rapidamente” para esta e outras questões…

  12. Um porta-aviões desses, dos EUA, que estavam perto, foi de extrema ajuda e importância na tragédia que assolou o nordeste do Japão…com seus helicópteros, sistema de dessanilização, mantimentos estocados, apoio logístico, etc, etc, etc e principalmente como dito pelo próprio comandante…isso é nossa diplomacia…
    existem armas e armas….mas são esses porta-aviões que chamam a atenção…
    tentando fazer uma anologia…vc pode ir trabalhar de busão…ou ir de ferrari…o resultado é o mesmo, mas só vai de ferrari quem pode, para muitos só resta falar mal de quem pode ir de ferrari…

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