CMN novos patrulheiros

CL 65
créditos : CMN

Texto, Tradução e adaptação: E.M.Pinto- Plano Brasil

O estaleiro Francês CMN projetista dos navios de patrulhadas classes  Grajaú e Macaé operados pela Marinha do Brasil, acaba de aumentar a sua gama de projetos com a apresentação do seu mais novo projeto do qual derivam duas variantes, o CL 65 Vigilante e o CL 65 Lutador.

O navio de 65 m de comprimento e 9,8 de largura pode atingir velocidades de 25 knot e navegar por até 2500 milhas náuticas à 15 knot.

Na categoria de OPV (Offshore Patrol vessel), o Vigilante 700 CL 65 é armado com um canhão de 76 mm e duas metralhadoras (20, 25, 30mm), o navio possui também uma relativa capacidade defensiva no que se refere à defesa antiaérea.

O Navio  pode ser armado por dois lançadores de dois diferentes sistemas superfície-ar sendo estes o Tetral e o  Simbad RC ( Ambos os sistemas assistidos e controlados automaticamente).

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/mis/mistraltetral.jpgLançador Tetral exibindo a sua carga de 4 mísseis Mistral

http://www.segurancaedefesa.com/simbad-rc.jpg
Lançador SIMBAD RC  exibindo a sua carga de 2 mísseis Mistral

O navio é equipado com um único mastro onde aloja o seu radar 2D e um sistema de vigilância electro-óptico de busca e aquisição de alvos e acompanhamento.
Vigilante 700 CL 65 (© : CMN)


Vigilante 700 CL 65 (© : CMN)


Vigilante 700 CL 65 (© : CMN)


Vigilante 700 CL 65 (© : CMN)

Projetado para patrulhas no mar, o controle de pesca,  luta contra o tráfico de drogas e contra a pirataria, o projeto Vigilante possui sistemas de embarque e desembarque de lanchas rápidas para lançamento de comandos. A propulsão do navio é fornecida por quatro motores diesel de 3.200 kW. O navio é tripulado por uma guarnição de  28 marinheiros, e pode transportar adicionalmente outros 20 passageiros, resgatados ou grupamentos de forças especiais.

Vigilante 700 CL 65 (© : CMN)


Lutador CL 65 (© : CMN)

Mais “guerreiro”, o CL 65 Lutador faz uso da mesma plataforma, porém, apresenta significativas diferenças em termos de equipamento. A eletrônica do navio é mais avançada, com um sistema de controle e um gerenciador DATA-LINK para dados táticos bem como sistemas shaff flare para auto defesa.
Os sistemas de armas embarcados são mais completos e englobam inclusive  lançadores para quatro mísseis anti navio  ( Provavelmente MM 40 Exocet).
http://www.defesabr.com/MB/Exocet_MM40_Block3.jpgMíssil MM 40 Exocet
Outra diferença marcante desta versão diz respeito à supreção da típica chaminé também presente nos projetos adquiridos pela Marinha do Brasil. A versão “Lutador” não possui chaminé, sendo esta  substituída por um mastro com entradas de ar.
Os escapes de gases são direcionados abaixo da linha d’água, de maneira a reduzir  o infra vermelho do navio.
A propulsão é pouco menos potente e inclui quatro motores de 3.000 kW. A tripulação do CL 65  é de 36 integrantes e a capacidade de  abrigar e transportar outros tripulantes, resgatados ou comandos foi reduzida para 12 membros.


Lutador CL 65 (© : CMN)


Lutador CL 65 (© : CMN)


Lutador CL 65 (© : CMN)

16 Comentários

  1. Os dois são otímos navios!!!!Mas gostei mesmo foi o navio Lutador!!!Pois tem uma grande gama de armamentos!!!!
    Tecnologias novas e mísseis anti navio!!!!Seria uma boa para a nossa Marinha!!!

  2. Olha, já procurei aui no site e não achei a resposta até hj

    As Clase Macaé possuem capacidade de operar mísseis AA, AS, etc?

  3. Não os navios da nova classe Rússa, + p o BRASIL está mt bom, deveria ter uma classe desses q agregasse as qualidades das duas(2).Defesa antinavio , defesa antisubmarinos e antiaérea…Sds.

  4. Se bem que poderiamos expandir esses numeros se eles fossem fabricados por aqui e um presidente conivente com nossas forças armadas, precisamos de muito mais doque isso para entramos em um novo patamar pessoas sonhando com uma dúzia de equipamentos pode fazer numa eventual crise ou guerra.

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