China acelera projeto para ter porta-aviões em 2011

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Por Benjamin Kang Lim

PEQUIM, 23 de dezembro (Reuters) – A China pretende lançar ao mar seu primeiro porta-aviões em 2011, antecipando-se em um ano às previsões de analistas militares dos Estados Unidos, disseram fontes militares e políticas de Pequim na quinta-feira.

Analistas dizem que a China deverá usar o equipamento para dar segurança ao transporte de petróleo no oceano Índico e nos arredores das disputadas ilhas Spratly. Mas a operação com capacidade total ainda deve demorar alguns anos.

“O período em torno de 1o de julho do ano que vem, na celebração do aniversário do Partido (Comunista) é uma possibilidade (do lançamento)”, disse à Reuters uma fonte próxima à liderança do país. O Ministério da Defesa não quis se pronunciar.

O porta-aviões Varyag, que já pertenceu à União Soviética, deve ser usado inicialmente para treinamento e para testes tecnológicos, antecedendo à construção de um grupo de porta-aviões com capacidade operacional.

O Departamento de Inteligência Naval dos EUA estimava que o Varyag só seria lançado como plataforma de treinamento em 2012, e que a China terá um porta-aviões operacional, de construção própria, após 2015.

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A China será o terceiro país asiático a ter um porta-aviões, depois da Índia e da Tailândia (sem contar a Rússia, que tem parte do território na Ásia). Pequim precisará adquirir equipamentos, softwares e treinamento para seus pilotos.

“A aquisição de um porta-aviões não equivale à aquisição de uma capacidade, a capacidade de usá-lo efetivamente, o que (…) pode levar décadas”, disse Robert Karniol, veterano analista de defesa radicado no Canadá.

O Varyag, uma embarcação de mil pés (300 metros), está sendo reformado num estaleiro estatal em Dalian (nordeste da China), segundo fontes ouvidas pela Reuters.

Os pilotos chineses ainda precisam dominar o processo de pouso e decolagem nos porta-aviões. Vários deles estão sendo treinados, mas ainda contam com menos horas de voo do que seus pares norte-americanos.

Fonte: Reuters

20 Comentários

  1. Não é mais barato fazer uma linha no chão e falar para o piloto “OLHA, SE POUSAR DEPOIS DAQUELA LINHA, VOCÊ MORRE, O NAVIO INVISÍVEL ACABA!”


    Ps: Daqui a pouco vem um falar do NAe São Paulo..

  2. Eles estão vendo q vão precisar de base móvel p seus caças no futuro mt próximo p defender seus interesses políticos e econômicos, logo, só msm um PA, ou vários,e tenham certeza; e vao construir vários deles , vão estar presentes em td os mares, afinal serão , com certeza a > potencia militar do século, como antigamente eles foram .Quem viver verá. Sds.

  3. Desconfio que a americalatrina sera o quintal deles,o brasiu com certeza sera tipo uma concubina bem das putinhas e abestadas.Temo por sairmos do espeto “USA”e cairmos na brasa amarela,se depender dos populiticos que adoram prata e ouro tamo fu….

  4. A India até 2015 devera ter 4 porta aviões em operação.

    Quando os chineses resolverem meter a mão no bolso, parceiros para essa empreitada não faltara, Ucrania-França-Russia.

    Abs

  5. Qualquer navio de superfície, hoje em dia, é muito vulnerável numa guerra moderna,e o Porta-aviões tem prioridade de ser abatido. A marinha do futuro será composta por hidroaviões e submarinos, na minha opinião.
    Os submarinos lançarão aeronaves-foguetes e mísseis por tubos.

  6. Ao contrário do Brasil eles estão fazendo alguma coisa. Aqui não conseguimos nem lançar um foguetinho, comprar uns caças, dar moral à tropa…

  7. Estão esquecendo da projeção de poder em terra e da pendência de Taiwan. Esses porta-aviões tem uma primeira missão muito clara, na minha opinião.

  8. Caro Dandolo,

    Os PAs são relativamente vulneráveis, mas eles não atuam sozinhos, sempre existem escoltas, inclusive subsmarinos de ataque. Uma Marinha que deseja ter capacidade de Projeção de Força além do litoral do próprio país, precisa de PAs. E como “Cartão de Visitas”, não existe nada igual.

    []’s

  9. julio disse:
    23/12/2010 às 23:48

    Ao contrário do Brasil eles estão fazendo alguma coisa. Aqui não conseguimos nem lançar um foguetinho, comprar uns caças, dar moral à tropa…

    Falou bem

  10. Nick;
    Porta-aviões e outros navios de guerra(de superfície), irão se transformar em grandes submarinos em futuro próximo (de 10 a 15 anos).
    A Guerra das Malvinas nos mostrou isso.

  11. Um Nae é a nau capitanea de uma esquadra e uma base completa.Alem de aeronaves transporta tropas,material logistico e serve como hospital flutuante mas tambem deve ter poder de auto-defesa.Um NAe que depende de escoltas para sobreviver é um alvo facil.Para mim apenas submarinos são viaveis em uma guerra moderna como instrumento de interceptação e ataque mas ate mesmo estes por mais modernos,stealth e silenciosos hoje são presas faceia para um sofisticado satelite.Penso que essas belonaves hoje mais servem como status.

  12. china e india são paises milenares,que na verdade estão atrasadissimos,pois ja éram para ser superpotencias a anos,um pais que se desenvolveu e evoluiu assustadoramente foi os EUA mas o Brasil tem apenas 500 anos e levou o azar de ser descoberto por portugal,que se fossem espertos realmente teriam mudado portugal para ca e envestido aqui ao inves de tirar,as riquesas levando para portugal,mas a vida continua e se tivermos bons governantes tiramos o atraso.

  13. Dandolo,
    Eu já penso o contrário.
    Não creio que a submersão será cobertura eficaz num futuro distante e o mais provável é que os navios submersíveis do futuro usarão de alguma propulsão exótica (ex: MHD) para se moverem a grandes velocidades (1000 km/h ou mais) como se fossem aeronaves num ambiente tridimensional e os torpedos terão velocidade supersônica usando os recursos da supercavitação e ogivas de fusão pura, além de armas de energia dirigida, como por exemplo, feixes partículas acumuladas, que abrirão caminho na água através de laser de alta energia, além de projéteis hipersônicos dotados de redutores de arrasto disparados por canhões eletromagnéticos.
    A furtividade se dará com o uso de recursos tecnológicos (tecnologia stealth, escudo de plasma, etc) e o silêncio ou as camadas termais já não serão modos de ocultação eficaz.
    Na verdade o sonar deverá ser aposentado já que o mar será um lugar barulhento com veículos se movendo a velocidades alucinantes.
    O laser azul-esverdeado poderá varrer todo o oceano até grandes profundidades e irá substituir de vez a velha e pouco consistente tecnologia do sonar.
    Mas até lá ainda vai passar muita água por debaixo da ponte.
    rsrsr….
    Um abraço.

  14. Porta Aviões são armas viáveis e letais desde que não sejam empregados na linha de frente em um mundo com muitos subs em patrulha sejam convencionais ou não, a própria China ensinou isso no passado quando um sub chinês convecional ermergiu de surpresa no meio de uma frota inteira ianque incluindo subs nucleares causando um enorme constrangimento pro tio Sam se fosse pra valer aquele sub teria derrotado se não toda a frota uma boa parcela dela aí os EUA teriam revivido uma Pearl Habor em pleno mar aberto pois numa guerra o pior inimigo é aquele que não se vê os porta-aviões por mais poderosos que sejam só são armas vulneráveis se não forem utilizados corretamente e com inteligência vide guerras das Malvinas, uma força naval poderosaaaa só se faz presente com subs em grande quantidade e poderosos nuclares ou não mísseis balísticos, porta-aviões só devem ser usados somente e principalmente quando a força naval inimiga de SUBS for vencida só então os porta-aviões poderão ser empregados com todo o seu poder de fogo e com poucos rico de baixa

  15. Saiu uma reportagem no JG falando da nova muralha em que a China está levantando no seu litoral e em Taiwan, uma militar com mísseis guiados por satélite agora com essa nova arma Taiwan definitivamente vai virar solo chinês e, deixou a CS e o Japão isolados da ajuda americana por mar onde antigamente os americanos navegavam tranquilamente vão ter que pedir permissão da China pra passearem com seus porta-aviões eles se viram obrigados a retirar eles do mar amarelo pois são mísseis capazes de por á pique um porta-aviões, e a CS que vinha realizando treinamentos militares retornou ao diálogo com a CN a CS e Japão dançaram

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