Variante HAD do helicóptero de ataque Tiger destinada ao Exército da França realiza voo inaugural

Decolou pela primeira vez nesta sexta-feira (17), das instalações da Eurocopter em Marignane, França, o primeiro helicóptero de ataque Tiger na configuração HAD (Hélicoptère d’Appui Destruction), destinada ao Exército da França. Trata-se de um aparelho de pré-série que cumprirá nos próximos meses uma importante etapa de ensaios de qualificação da versão conjuntamente com o primeiro Tiger HAD espanhol, aeronave que já está sendo submetida a testes nos últimos três meses.

O Tiger HAD possui um peso máximo de decolagem de 6.600 kg e é acionado por dois motores MTU Turbomeca Rolls-Royce MTR390 capazes de desenvolver uma potência máxima 14% maior do que a versão primitiva. O helicóptero está sendo dotado de um sistema eletroóptico de visualização diurna/noturna aperfeiçoado, um interrogador amigo-inimigo (IFF – sigla em inglês), bem como de uma proteção antibalística melhorada e nova suíte eletrônica de combate. A variante HAD poderá lançar mísseis ar-terra estadunidenses Hellfire e reunirá capacidades polivalentes de combate cobrindo desta forma um variado espectro de necessidades operacionais, incluindo reconhecimento armado, apoio aproximado e ataque.

O Tiger foi construído em 4 versões, sendo elas a HAP versão de escolta e suporte de fogo desenvolvida para o exercito francês., HAD versão multifuncional para as funções antitanque, escolta e apoio de fogo desenvolvida para o exercito francês., ARH versão multifuncional de exportação para as funções antitanque, escolta e apoio de fogo desenvolvida para o exercito australiano, e a UHT versão multifuncional para as funções antitanque, escolta e apoio de fogo desenvolvida para o exercito alemão.          ( Mais informações: Defesa Aérea)

Até o momento, foram encomendados 64 Tiger HAD, sendo 40 para a França e 24 para a Espanha (seis deles são conversões de aparelhos da versão HAP (Hélicoptère d’Appui Protection) já entregues. Um total de 206 exemplares das quatro versões existentes foram encomendados, sendo que 64 unidades estão operando na França, Alemanha, Espanha e Austrália. Três Tiger HAP atuam desde julho de 2009 no Afeganistão em apoio às forças de coalizão ISAF atuantes na região.

Fonte:   Tecnologia & Defesa

11 Comentários

  1. fora do topico:

    será que com a nossa parceria estratégica não conseguiriamos uns tanques Leclerc? eu ate pensei na FAMAS tambem, mas dizem que ela é pouco confiavel fora de ambientes urbanos

  2. Ainda sou mais o Mi-35 um helicóptero capaz de realizar missões de forma satisfatória e ainda transportar 8 soldados equipados. Desculpem-me, mas essa historia de helicóptero puro de ataque pra mim parece mais historinha pra consumista, uma vez que o Mi-35 pode lança qualquer arma que um dito helicóptero puro de ataque e com a mesma precisão me vem o questionamento. Tem quem diga que um helicóptero puro de ataque tem mais agilidade o que tenho que concordar, porém não ao ponto de se esquivar de um míssil terra-ar de ultima geração tendo como ultima saída usar contramedidas o que o Mi-35 também pode fazer… sou um dos que defende o Mi-35 como helicóptero padrão para nossas forças armadas, o que ao meu vê representaria economia na manutenção e economia no transporte uma vez que o mesmo helicóptero de ataque seria usado pra transporte evitando de gastar na aquisição de mais helicópteros de transporte.
    sds

  3. Ja que o lema da bandeira brasileira será ” Liberté, Égalité, Fraternité” tirem mais uns do bolso e solicitem TOT tambem do tiger!!

  4. Carl,
    Um Mi-35 é igual a qualquer helicóptero utilitário dotado de sensores apropriados e armado, a única diferença é ter duas cabines e a de comando ser dotada de assentos em tandem e não assentos lado a lado, todo o resto pode ser replicado em um Black Hawk, Linx, NH90, etc
    O fato de existir um cabine de comando isolada e dela ter assentos em tandem ajuda em algumas coisas e atrapalha em outras.
    Por exemplo, assentos em tandem ajudam o artilheiro e o piloto a terem uma maior visão periférica, mas atrapalham na comunicação dos tripulantes da cabine de comando com a cabine de passageiros, que no caso de um helicóptero com cabine de comando com assentos lado a lado estão em contato direto, não havendo divisão física entre ambas.
    Ou seja, é difícil conciliar as duas coisas, por isso existem helicópteros de ataque (cabine isolada com assentos em tandem) e utilitários (assentos lado a lado em contato direto com a cabine de passageiros).
    Acaba que um heli híbrido ataque/utilitário é igual o pato que faz tudo mas que não faz nada direito.
    Pelo menos um utilitário (como o UH-60) pode ser armado ou desarmado quando se deseja. Já um Mi-35 não tem como deixar sua metralhadora de lado quando em uma missão humanitária, e nem tem como ter acesso direto a cabine de passageiros quando em um infiltração ou um resgate via gancho (sé é que ele usa o gancho).
    Um abraço.

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