DCNS: Drones e novos projetos, o futuro da guerra anti-minas

http://jdb.marine.defense.gouv.fr/public/tht/.09BST045N283_FRANCK_SEUROT_m.jpg
Tradução e adaptação
E.M.Pinto- Plano Brasil
Foi lançado  em Hennebont, em Morbihan o demonstrador transportador de drones Sterenn Du da DCNS um novo veículo que pode revolucionar a guerra de minas. Chamado Sterenn Du (Black Star, em Bretão, Estrela Negra).
Trata-se de um veículo de superfície não tripulado (Unmanned Surface vehicle), que foi produzido como parte de um programa de estudos avançados (WSP), para o qual a Direcção-Geral de Armamento (DGA) notificou em julho de 2009 um contrato com a DCNS, Thales e ECA.
Os três fabricantes, especializados em sistemas navais, eletrônica embarcada, sonar e veículos aéreos não tripulados, uniram forças para desenvolver um demonstrador que será utilizado para estudos futuros no programa SLMAF  (futuro da guerra anti-minas), e que substituirá no futuro so atuais navios caça-minas Tripartite (CMT) da Marinha Francesa.


demonstrador Visualizando USV (©: DGA)


Construção Sterenn (©: DGA)


Construção Sterenn (©: DGA)


Transporte (©: DGA)


O Sterenn  (©: DCNS)


O Sterenn  (©: DCNS)


O Sterenn (©: DCNS)


O Sterenn  (©: DCNS)

Um grande vaso com duas USV

O programa prevê a  substituição dos pequenos varredores e caça-minas por uma plataforma multi-propósito capaz de lançar veículos aéreos, de superfície e submarinos não tripulados.
A nova embarcação servirá de nave-mãe e poderá ser baseada num catamarã de 100 m na faixa entre 2 e 3 mil toneladas de deslocamento (eos atuais CMT apresentam 51 me 600 toneladas ).
Esta nova plataforma lançará dois grandes veículos de superfícies não-tripulados que poderão operar remotamente a nave-mãe. Também operarão VANT e estes veículos terão a função de rastrear  e detectar submarinos bem como identificar e neutralizar minas. Também poderão operar helicópteros tripulados.


http://nautisseo.files.wordpress.com/2010/01/ecoship.jpg

A USV será implantado a partir de uma nave-mãe (©: DGA)


O princípio de funcionamento do SLAMF (©: DCNS)

Criada pela Brittany Pech’Alu Internacional,  o Drone “Zangão” é um catamarã de 17 mde comprimento, 7,5 m de largura e 25 toneladas de deslocamento. Esta máquina será capaz de implantar veículos não tripulados e os recuperar automaticamente.
Será a plataforma de comando de dois tipos distintos:
Um sonar rebocado (UBM-44 Thales atualmente implementado no tipo BRS Antares), concebido para detectar e classificar submarinos, e aeronaves teleguiadas. Estes podem ser tanto AUV (Autonomous Underwater Vehicle), capaz de classificar e identificar minas ou mesmo um ROV (Remote Operated Vehicle), dedicado à destruição de minas (também conhecido como “assassinos deminas “).


O sonar de abertura sintética DUMB-44 (©: THALES)


O Kster (©: ECA)


O Alister AUV (©: ECA)

Minimizar a intervenção humana
A transportadora d edrones desenvolvida pela UPS (projeto Espadarte) deverá ser capaz de realizar todas as facetas da guerra Anti-minas, sem necessidade de intervenção humana. Este conceito é a base do futuro programa SLAMF, consiste na possibilidade de realização de operações de desminagem em áreas de mar revolto e em regiões litorâneas  sem a exposição dos operadores.
Elimina a necessidade do emprego de mergulhadores humanos  minimizando so riscos assumidos pelos homens.
Sendo assim, este conceito prevê a substituição de todo o trabalho feito hoje por homens, máquinas reduzindo o tempo empreendido nas operações  que por vezes precisam ser interrompidas para o descanso das tripulações e mergulhadores.
Os ganhos podem ser significativos em termos de recursos humanos, uma perspectiva que não desagrada ao Ministério da Defesa em um contexto orçamental cada vez mais restrito.
Obviamente, é sempre questionável o fato das máquinas conseguirem ser eficientes o suficiente para substituir os mergulhadores, especialmente pelo fato de que os mergulhadores do serviço de contra-minagem farnceses serem os mais exeprientes no mundo.
A França efetua até hoje o maior número de serviços de contra-minagem no mundo e isto está históricamente ligado a fatores relacionados à segunda guerra mundial. Até os dias de hoje minas navais  são encontradas frquentemente nos mares do mediterrâneo e a Atlântico trazidas pelas correntes.
Os mergulhadores franceses contam com um notável know-how, reconhecido internacionalmente e portanto a sua substituição por drones deixou alguns observadores céticos.


Mergulhador em operação de contra-minagem (©: Marinha)

Os experimentos no mar em 2011 e 2012

Os primeiros experimentos serão utilizados principalmente para testar as interfaces e gerenciar a execução das operações que  implicam um sistema bastante complexo. Com efeito, deve gerenciar a implantação de vários zangões e sonar em um sistema integrado, estabelecer um programa de cada UAV com reações adequadas dependendo da situação (o que exige o desenvolvimento de sistemas de missão inteligentes), incorporando  autonomia operacional, comunicações e transmissão de informações.
Para isso, o Sterenn Du, com diferentes equipamentos, passará muito tempo no mar  ao largo de Brest, no período de tempo entre 2011 e 2012.


A USV será implantado a partir de uma nave-mãe (©: DGA)

Uma meia dúzia de sistemas e a cooperação europeia

O programa está incluso no plano orçamentário militar  vigente entre 2015 – 2020. Período noq ual o programa SLAMF deve ser lançado.

Os valores exatos dependem das experiências realizadas através do Espadarte e EAP, assim como, dos avanços tecnológicos e evolução das necessidades da Marinha.
Referentemente a este último, é certo que há a necessidade de pelo menos meia dúzia de sistemas para substituir os atuais 11 caçadores de minas Tripartite (MATC), ainda em serviço.
Note que a França está também a tentar desenvolver a cooperação europeia no âmbito do programa SLAMF. Bélgica e Holanda,  parceiros históricos no antigo programa  CMT  desenvolvido na década de 80 poderiam estar interessado, bem como outros países como a Grã-Bretanha ou  Alemanha, que também deve renovar seus meios em guerra de minas.


O Inspetor USV (©: ECA)


nave mãe lançando veículo não tripulado (©: DCNS)


O SeaKeeper (©: DCNS)

Fonte: Mer et Marine

12 Comentários

  1. DCNS é aquela da FREMM e do barracuda? olha se conseguimos agradar eles já teremos projetos para navios até o fim do seculo

  2. Isto e’ PDI: pesquisa.desenvolvimento e inovacao!
    NAO ADIANTA A TAL CONVERSA FIADA DE TRANFERENCIA DE TECNOLOGIA.
    Tem que fazer o dever de casa !

  3. Temos de fazer n dever de casa, e isso inclui o lançamento do VLS e no mínimo tres (3) satélites geoestacionário p receber as informaçoes dos subsrobotizados e armados, assim como os dirigiveis multimissões mt bem armados. P Ontem.

  4. e que venha uns 27162512651 desses “para ontem” huahuahuAUhAHUAHUAUHAHUaUHhuauhahuahuahua
    se as forças armadas ouvissem esses comentarios, iam chorar ou ao menos se comover com as intençoes…de q adianta o brasil ter 300 caças novos, 20 submarinos nucleares, 5 porta avioes, etc etc, se metade da população é pobre, e o brasil nem enfrenta guerras

  5. Acho que falta mesmo é integração maior por partes dos setores de pesquisa e produção de tecnologia. Considero prioridade explorar a hipervelocidade, vant, e guerra eletronica. Unindo estes dois, imaginem só um míssel a mach 10. Um vant a mach 10 lança um míssel anti-navio de mach 10 = mach 10 + mach 10 = mach 20. O CTA fez muito bem quanto ao x-14, ao vant, o ctex tb.. e os estudos em guerra eletronica, destes dois institutos, falta é aprimorar muito mais e integrar estas 3 linhas de pesquisa! No futuro os pilotos militares estarão jogando video-reality, invés de correr risco maior em combate.

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