O Denel AH-2 Rooivalk

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Autor: Konner

Plano Brasil

O Denel AH-2 Rooivalk é um helicóptero de ataque fabricado na África do Sul, pela Denel Aerospace Systems, uma divisão da Denel Ltda.

A amarga experiência de sofrer um embargo de armas mostrou que o ideal seria o desenvolvimento local deste helicóptero ao invés de simplesmente importar uma aeronave já pronta.

Desenvolvido a partir do motor Turbomeca Makila que equipa o Eurocopter – AS 332, o projeto foi concebido originalmente pela Atlas Aircraft Corporation, predecessora da Denel Aviation para um programa de modernização da SAAF, o projeto Rooivalk começou no início de 1984.

Os contratos emitidos pela South African Air Force em 1981 para o desenvolvimento de um helicóptero de ataque no país, resultaram em dois tipos de aeronaves, ambos desenvolvidos pela Atlas Aviation: o XH-1 Alpha desenvolvido a partir do Alouette III, que voou em 1985 e o XTP-1 Beta, desenvolvido utilizando curiosamente a estrutura, sistemas e a propulsão do helicóptero ‘Super Puma’.

O Rooivalk usa a configuração tipica dos helicopteros de combate ocidentais onde o artilheiro fica sentado na cabine da frente enquanto que o piloto fica na canbine mais alta atras.

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XH-1 Alpha

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XTP-1 Beta

Os resultados acabaram por ser bom o suficiente para convencer a Atlas e a SAAF que o conceito era praticável, abrindo a porta para o desenvolvimento do Rooivalk AH-2. O passo seguinte foi o XH-2 Rooivalk posteriormente designado CSH-2, e mais adiante AH-2, que voou em fevereiro de 1990.

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O Rooivalk pode combater outros helicópteros através de mísseis MBDA Mistral de curto alcance guiados ao calor  com alcance de 6 km. Além dessas armas, o Rooivalk tem um armamento orgânico fixo. Um canhão F-2 calibre 20 mm operado a gás e com 700 projéteis de munição. Este canhão dispara a uma cadência de 740 tiros por minuto e tem nos blindados leves, tropas inimigas e outros helicópteros, seus alvos mais prováveis.

É uma aeronave bastante sofisticada, sendo capaz de realizar missões de dia ou de noite; dispõem de TV de baixa luminosidade, designador e telêmetros laser, FLIR, Visor Integrado ao Capacete para os dois tripulantes, e etc. O Rooivalk consegue atingir a velocidade máxima de 309 km/h, sendo, portanto, um pouco mais rápido que o Apache, considerado o melhor helicóptero de combate da atualidade.

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O cockpit do Rooivalk está configurado com monitores multifunção coloridos, seguindo a tendência nesse tipo de aéronave. O trabalho da tripulação fica bastante facilitado com a automação dos sistemas e a apresentação da situação tatica nos monitores.

O Rooivalk AH-2 possui um sistema de controle de tiro para aquisição de alvos e um sistema avançado de navegação usando um radar Doppler e GPS. Juntamente com um sistema de contra medidas eletrônicas, chaff e flare para defesa, possui um rotor de cauda de estibordo com um leme horizontal, cortadores de fios acima e abaixo da cabine.

O AH-2 Rooivalk pode realizar missões de reconhecimento, escolta, suporte aéreo, anti tanque e penetração no campo de batalha.

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Embora tenha participado em várias concorrências internacionais, o Rooivalk AH-2 não foi bem sucedido. O modelo chegou a ser oferecido para Inglaterra e mesmo para o Brasil, porém sem sucesso.

Em 17 de maio de 2007, a Denel anunciou a decisão de encerrar o desenvolvimento e financiamento do AH-2 Rooivalk mas, em novembro de 2007, o ministro da defesa Mosiuoa Lekota anunciou no parlamento, que a SAAF iria investir US$ 137 milhões até 2010/2011, de modo a reativar o desenvolvimento do AH-2 Rooivalk e torná-lo operacional.

8 Comentários

  1. Temos de nos espelhar na Africa do Sul é partir por andar com nossos próprios pés, ie, criar nossa pltaforma de caça, hellis, e subnuc…afinal ,pagamos caro aos Chucrutes pra nada? Só um pouco + de ousadia e ñ desistir nunca, afinal somos BRASILeiros.

  2. Já falei isso antes, que um embargue de armas ou um embargue de produtos industriais, traz um maior desenvolvimento tecnológico e industrial interno, foi a mesma coisa na Índia, no Irã, este ultimo jà lançou até mesmo navios de guerra, mísseis e sistemas militares de produção própria… mas tem elemento que é deslumbrado pela propaganda e diz que não é assim, diz que embargo sò faz mau… pra país que não tem indústria, nem agricultura e nem educação universitária pode até ser, mas para nações como o Brasil, seria até mesmo uma coisa positiva, obrigaria o desenvolvimento interno, doa a quem doer !!

    Valeu e parabéns à África do Sul !!

  3. Francoorp

    Sabemos disso, Franco, e como sabemos.
    Mas o Irã poderia ter medo de um possível embargue de alimentos. Isso eles não pode tolerar e nem deixar de pensar. Os países europeus fariam isso até na África, matando todos de fome para destruir o governo iraniano.

  4. Belo exemplar.
    E um país grande e rico como o nosso, cheios de boas universidades e conceituadas empresas e não temos a capacidade de produzir um desses. Vergonha!

  5. carlos argus não adianta o brasil pensa pequeno com a velha desculpa que não tem dinheiro se diminuisem seus robos como desvio de dinheiro ai sim tera condições o que jamais acontecerá nesse pais imundo Eduardo Wanderley o pais não quer pois são uns corruptos que so pensam em pegar o dinheiro para seus bolsos

  6. rogerio :
    carlos argus não adianta o brasil pensa pequeno com a velha desculpa que não tem dinheiro se diminuisem seus robos como desvio de dinheiro ai sim tera condições o que jamais acontecerá nesse pais imundo Eduardo Wanderley o pais não quer pois são uns corruptos que so pensam em pegar o dinheiro para seus bolsos

    É temos de pensar e agir de forma a ser-mos uma grande país..vc está até certo, pode ser.

  7. Olha uma boa aeronave de combate para o nosso Exercíto.
    Teriamos uma aeronave exclusiva para combate em nosso territorio, seria interessante ver alguns deles do nosso lado, nos defendendo.

  8. Assim como a antiga Atlas e hoje Denel, a Embraer deveria ter uma divisão de asas rotativas, perde tempo e dinheiro não tendo…
    O mercado civil de helicópteros só no próprio Brasil já faria a empreitada valer…

    Se a Denel reativou o projeto, poderia ser interessante entrar nessa e ter uma versão tupinambá do negócio!

    Ps..:: Francoorp, sobre o “navio” do Irã, eles simplesmente reconstruiram um que já existiam, nós fazemos isso e muito mais, o problema é falta de recursos para a MB.

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