A-10 Thunderbolt — “Warthog” or simply “Hog”

http://www.hdwallpapers.in/walls/a_10_thunderbolt_ii_air_support-wide.jpg

Autor: Konner

Plano Brasil

O mundo da aviação evoluiu muito desde suas origens, principalmente na área militar. Por isso hoje em dia existe uma infinidade de modelos de aviões que fascinam os fãs da aviação por seu tamanho, design ou armamento. Um bom exemplo disso é o A-10 Thunderbolt, de aparência incomum e características de voo impar que acabaram por levar ao seu apelido de “Warthog”.

http://free-photo-download.info/free-photo-downloads/wallpapers/aircraft/image/a-10_thunderbolt_ii.jpg

A necessidade surgiu durante o conflito do Vietnã.  Uma aeronave especializada capaz de dar apoio aéreo às tropas que operam na linha de frente de batalha.

http://www.wallpapers-free.org/wallpapers/34/A10_Thunderbolt_Warthog.jpg

Precisava ser uma aeronave fortemente armada que poderia responder rapidamente a um pedido de ajuda e tinha de ter a capacidade de atacar tanques, baterias de artilharia, e outros tipos de fortalezas inimigas com boa manobrabilidade, e capacidade de maior tempo sobre a linha inimiga no campo de batalha.

O primeiro voo da aeronave ocorreu em maio de 1972, e o primeiro esquadrão a ser equipado com o A-10 A, entrou em serviço em Outubro de 1977.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9b/A-10_Thunderbolt_II_cockpit_USAF.jpg

Uma vez que o A-10 foi construído em torno do General Electric GAU-8 Avenger, um canhão de 30 mm, o seu desempenho no aparelho foi crucial para determinar quantos A-10 seria construído. O GAU-8 Avenger superou todas as expectativas. Não só foi extremamente preciso, mas também podia disparar de 2.100 a 4.200 tiros por minuto sem complicações.

http://protias.com/Pictures/Military/GAU-8%20on%20A10%20Thunderbolt.jpg

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http://www.timbrady.com/A10ammo05.jpg

O primeiro A-10 voou em outubro de 1975 e a produção cessou em 1984, o design de estruturas de base manteve-se inalterado. Construído em torno de dois critérios principais, sobrevivência e facilidade de manutenção com design simples e facilidade de acesso e componentes intercambiáveis tornou o A-10 adequado para a implantação de bases avançadas. O A-10 foi projetado para sobreviver mesmo em face de danos mais graves e ainda assim terminar a missão e se for o caso, com um pouso em uma pista não preparada.

http://www.texstars.com/files/Image/GalleryFullSize/aA-10Thunderbolt.jpg

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Contudo, agora é muito difícil conseguir algumas peças de reposição para os A-10. A maioria das empresas subcontratadas, que construiu as peça para ele, desde então, saiu do mercado ou descartou os modelos de peças dos seus componentes. O A-10 tem sido retro-equipado com um heads-up-display (HUD), que por vezes tem exigido reparação.

http://op-for.com/A10.jpg

Projetado para voar 4.000 horas, os A-10 já voaram entre 6.000 a 8.000 horas e a Força Aérea Americana quer mante-los voando até cerca de 2025.

Em 1999, a frota dos A-10 foi melhorada com a instalação de um Embedded Global Positioning System / Sistema de Navegação Inercial (EGI) e outras melhorias para alcançar tal objetivo.

A aeronave é capaz de implementar  operações  em qualquer parte do mundo a partir de bases austeras com o mínimo  de equipamentos de suporte.

http://www.flightglobal.com/airspace/media/militaryaviation1946-2006cutaways/images/11492/fairchild-a10-thunderbolt-ii-cutaway.jpg

Durante uma missão em Bagdá, uma aeronave encontrou fogo inimigo. Apesar de ter sofrido danos de batalha visivelmente significativo, a aeronave foi no entanto, capaz de retornar voando para sua base.

As imagens abaixo são de um A-10 Thunderbolt II que participou na Operação Iraque Freedom.

Clique nos links para Vê-las:

Imagens I

Imagens II

Imagens III

Imagens IV

Imagens V

Imagens VI

12 Comentários

  1. Os projetos estadunidenses pra mim são os mais bem feitos no mundo, sabem alinhar e harmonizar desempenho e beleza em seus aviões de combate. Até os de aparência incomun como seus F-117 Night Hawk, ou seus B-2 Spirit e até mesmo o A-10 Thunderbolt, acabam ganhado inúmeros fãs pelo mundo justamente por serem assim, de desenho único mas projetados para um tipo específico de missão. Atualmente todos se entregam às curvas do F-22 Raptor, seu desempenho superior e inovador, e projetos também como os YF-23 com designe futurístico eu diria mas que se bem trabalhado poderá voar e dar trabalho para as defesas, são mentes criativas que fazem o mercado de defesa dos Esatdos Unidos ser um dos mais belos do mundo.

  2. Gente meu comentário agora não é sobre esse artigo aqui que eu nem li ainda, é sobre a revista Economist!!!

    Ela fala do novo tratado de não ploriferação nuclear! E o Brasil está em destaque no meio do artigo da Economist! O nosso soft power tá mais poderoso que o normal! 😀

    The future of non-proliferation
    An awkward guest-list

    Aqui vai o link: http://www.economist.com/world/international/displayStory.cfm?story_id=16010410&source=hptextfeature

    Aqui está uma coisa pro Plano Brasil falar sobre para nós 😀

  3. É o economist fala do poder suave dos BRASIL,Africa do sul,Irlandae outros…só q isso é papo,conversa fiada.Temossimde saber montar um artefato nuclear ,já foi demonstrado na Escola Superior de Guerra, e concluir de maneira exitosa o lançamento do nosso VLS,um futuro Missil ,o lançamento do satélite geoestacionário ,o nosso GPS/SPG,caça = ou melhor q o Su 35BM e nossos SUBs NUKES.Os Inanks ñ são confiáveis,nada de assinar outro adendo ao TNP. Rearmamento já,estamos em guerra,é na paz q se preprar p a mesma,td isso p ontem.

  4. É, os EUA estão bem satisfeitos com ele. Depois de todo esse tempo algum já foi derrubado em combate?

  5. Bruno Fernando

    Pois é Fernando, mas há um problema, os projetos americanos era projetados para guerra, não para guerrilha. Por isso não se deram bem no Vietnã e não esão se dando bem no Iraque e Afeganistão.
    Por isso eles estão buscando um avião barato para isso. Não compensa usar aviões à jato em missões prolongadas (guerrilha) e muitos lugares diferentes, o que é bem diferente de uma guerra.
    A guerrilha, além de ser mais resistente, provoca enormes gastos militares dos EUA.
    Estão analisando um novo avião leve, de preferência turbohélice para usar em missões que antes eram dos A-10.
    Esta aí a Chance do nosso tucano, pois eles precisam de um avião realmente capaz, coisa que o Texan não é perante o Super Tucano. Por isso os EUA ainda estão no “lenga lenga”. Os políticos, financiados por empresários, rejeitam o S. Tucano para dar espaço ao Texan. Já os militares, já sabendo das grandes capacidade do S. Tucano, não querem um avião encapas para essa tarefa.

  6. Parabéns pela matéria konner. Esse avião realmente é uma máquina destruidora de infantarias blindadas. Agora vem a pergunta, e espero que me respondam (se possível). Os Super-Tucanos ofertados aos EUA irão substituir o A-10 ou irão se enquadrar em outra função?

  7. Os Super-Tucano irão se enquadrar na função de contra-insurgência e ataque leve ao solo, diferente do emprego dos A-10 como pura aeronave de apoio aéreo aproximado, anti-blindados e supressão de fogo inimigo concentrado.

    Tentar empregar o Super-Tucano no mesmo leque de operações do A-10 atualmente, é até possível, mas muito arriscado e pouco efetivo, dada a diferença de carga bélica e proteção de um vetor pro outro.

  8. Iria ter um alto custo não é Luiz, concordo contigo. Mas mudando de assunto e se o autor me permite, gostaria que assistissem a este vídeo onde mostram provas de que o homem nunca pisou na lua, até eu tenho dúvidas agora mas sei lá, vejam e tirem suas próprias conclusões. Abaixo o link:

    http://www.youtube.com/watch?v=mFhfK3yu5Ak

  9. Obrigado Wi pelo link, muito interessante mesmo.

    Quanto a esse avião, eu nunca tinha visto antes. Muito bonito mesmo, é diferente, mas mesmo assim assusta o inimigo até na aparencia de mau.

  10. Vou deixar para o autor da matéria responder sobre os abatidos em combate, porém o fato do Thunderbolt II ser caro hoje é a inexistência de peças, a necessidade de se fabricar peças sob encomenda ou a necessidade de se modificar o avião para se adequar à um tipo específico de peça.

    É óbvio que ele não pode voar por tanto tempo quanto um Tucano ou outro turbohélice do gênero, mas para um jato o A-10 possuí alcance bastante razoável, além de poder transportar muito mais poder de fogo do que qualquer turbohélice (ao menos monomotor).

    O A-10 Thunderbolt é expecional no apoio aéreo aproximado e não está tão e somente restrito ao quadro de guerra convencional, com forças convencionais, o Thunderbolt II possuí capacidade de enfrentar cenários de guerrilha, dada a sua incrível resistência e com as recentes modernizações e novos armamentos sua precisão é ainda maior que já era.

    Uma pena que o projeto tenha sido relegado a uma situação de descaso por parte de fabricantes, pois claramente as intenções da USAF e da própria US Army com o A-10 (de mantê-lo voando até 2025) demontram a incrível capacidade do avião. E o fato de ser um avião para uma missão específica deveria ter sacrificado muito mais o tempo de vida deste vetor… Mas não conseguiu!

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