Honduras reintegra funcionário que barrou vice-cônsul do Brasil

FP  —  O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, reintegrou neste sábado o diretor de Imigração, general da reserva Nelson Willy Mejía. Ele havia sido despedido um dia antes porque teria barrado o ingresso no país da vice-cônsul do Brasil, Francisca Francinetti de Mello. Lobo afirmou que não foi o militar quem impediu a entrada da diplomata brasileira, mas não deu detalhes.

“O general reassumiu suas funções e estará sujeito, logicamente, a uma investigação”, disse o presidente. Lobo explicou que “a vice-cônsul do Brasil chegou a desembarcar no aeroporto de Tegucigalpa (na sexta), não tendo sido permitido seu ingresso no país, uma situação contrária à política de seu governo, de abertura e de normalização das relações com todos os países irmãos”.

Segundo declaração anterior do ministro do Governo, Africo Madrid, “no aeroporto internacional Toncontín, oficiais da Imigração não a deixaram ingressar em Tegucigalpa, foi praticamente deportada do país”, por ter tido o visto recusado pelo governo anterior de Roberto Micheletti.

O presidente Porfírio Lobo, que assumiu na quarta-feira a presidência de Honduras no lugar do mandatário de fato, Roberto Micheletti, procura recompor as relações com a comunidade internacional, que excluiu Honduras depois do golpe de Estado contra Manuel Zelaya em 28 de junho do ano passado. Zelaya esteve refugiado na embaixada do Brasil a partir de 21 de setembro, depois de ingressar clandestinamente no país, e até 27 de janeiro, quando partiu para o exílio na República Dominicana.

Sugestão e colaboração: Konner

Fonte:  Terra

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