Irã apresenta a Brasil “novas ideias” sobre urânio

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Folha Online  —  Meses depois da reunião com potências internacionais sobre seu controverso programa nuclear, Irã apresentou nesta quinta-feira ao ministro de Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, o que chamou de “novas ideias” para o plano de enviar ao exterior seu urânio para ser enriquecido e depois devolvido.

O chanceler iraniano Manoucher Mottaki não quis dizer qual era a nova ideia.

Em outubro, após negociação rara, o Irã recebeu proposta de um grupo de potências e da ONU (Organização das Nações Unidas) para que envie seu urânio enriquecido a 3,5% para a Rússia –onde seria então enriquecido a 20%, o suficiente para alimentar usinas para geração de energia e bem abaixo do necessário para a fabricação de armas.

O urânio enriquecido seria então transferido à França, onde seria transformado em combustível nuclear e depois devolvido ao Irã para uso em um reator científico em Teerã que produz medicamento para tratamento de câncer. Esse reator funcionava até agora com combustível atômico de fabricação argentina, recebido em 1993 e que está acabando.

Dias depois do prazo estipulado, o Irã entregou uma contraproposta ao Ocidente –que estipulava o racionamento da entrega do urânio para enriquecimento. Depois, contudo, começou uma espiral de críticas que levou ao retrocesso do diálogo.

Se há de fato novas ideias, abre-se a possibilidade de romper o impasse, afirma Rossi. “A troca de ideias reforça o desejo brasileiro de desempenhar um papel mais ativo nessa questão como em outros temas quentes da agenda internacional”.

O chanceler Amorim não falou aos jornalistas após o encontro, mas, antes dele, havia dito que a discussão sobre o programa nuclear iraniano “não é fácil”, mas o Brasil poderia dar uma contribuição por, na sua opinião, “gozar da confiança dos dois lados”.

Pelo menos a confiança do Irã foi reafirmada por seu chanceler, que chegou a dizer que havia “completo acordo” sobre temas bilaterais.


Sugestão e colaboração Konner

Fonte:  UOL

5 Comentários

  1. HUMMM…entendi, acho, eles querem mandar este urânio par nós enriquecermos, certamente sem risco de embargo, pois se for uma Potência a fazer o enriquecimento este risco existe, pois poderiam bloquear tudo em troca de posições políticas impostas à Teeràn, e neste meio tempo o Irã ficaria sem energia elétrica, ou seja vulnerável, e um ataque preventivo, ou invasão preventiva poderia acontecer.

    Certo este país tem muito petróleo, e assim teria que achar uma desculpa bem boa para uma invasão preventiva…….armas de destruição em massa já está mangiada, liberdade para as mulheres também, levar a democracia… não! Luta contra os terroristas seria uma boa, o velho terrorista não morre nunca!!

    Mas e o nosso Brasil nisso tudo??? Seria alvo de jogos Geopolíticos pesados e de interesses mil para manter o Irã “Na linha”, será que vale a pena??? Não seria protagonismo (chamar a atenção) demais pra nós no Médio Oriente??? Estamos prontos como povo para termos estas responsabilidades internacionais, pois isso tudo gera mortos entre os nossos compatriotas????

    Não consigo responder com segurança total… mas acho que não em todas as perguntas, posso estar errado obviamente.

  2. ..é pode ser, espero q ñ termos problemas com a ONU é o braço fiscalizador dos ianks , p energia atômica…pq os sionistas ñ são investigados , td o planeta sabe q os mesmos temum monte de bombas nucleares…

  3. Concordo com o Frankcoorp, também acho que eles querem mandar este urânio par nós enriquecermos, mas os que as potencias vão falar disso?

  4. O Iran quer ganhar tempo e o Brasil está caindo nessa enrolaçao.Os interesses ocultos sao muito mais que claros. É briga de cachorro grande. Tomara que logo os americanos deem um chega pra lá igual no Haiti, onde as forças americanas hoje ultrapassam as forças as Onu.

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