Senado Brasileiro aprova críticas contra Hugo Chavez

Senadores criticam atentado contra a liberdade
03.09.2009
O senado brasileiro aprovou na Quarta-feira em Brasília um voto simbólico, de critica ao presidente da Venezuela, Hugo Chavez, por sua atuação contra a liberdade de imprensa e as perseguições que seu governo e seus partidários têm realizado contra a midia que não lhe é afeta.

A votação, aprovada pela comissão de relações exteriores do Senado reflete as criticas de políticos brasileiros contra o comportamento anti-democrático do regime venezuelano no tratamento da liberdade de imprensa.

Segundo uma fonte próxima do Senado Federal, as atuações de Chavez na Venezuela demonstram uma clara intenção de impedir a população venezuelana de ter acesso a informação imparcial, isolando «de facto» a Venezuela do mundo e violando os princípios mais básicos da democracia, entre os quais se encontra a liberdade de imprensa.
Dezenas de emissoras de rádio e televisão não apoiantes do regime chavista, não viram suas licenças renovadas, a única emissora de TV que resiste transmite a Cabo, e seu presidente foi mesmo fisicamente atacado por deputados do partido de Chavez.

As criticas de setores brasileiro pouco afetos ao regime venezuelano não são de agora. Em 2 de Junho de 2007, depois de os senadores pedirem a Hugo Chavez que não cancelasse a concessão da principal emissora de televisão não controlada pelo governo, Chavez respondeu que «É mais fácil o império português voltar a instalar-se em Brasília do que o governo da Venezuela devolver a concessão à oligarquia».

Nas mesmas afirmações, Chavez apresentou condolências ao povo brasileiro, por ter um Congresso que fala o que Washington manda falar, acrescentando que era triste que os brasileiros tivessem tais governantes.
Chavez, não acrescentou na altura qualquer comentário ao fato de os representantes em Brasília serem eleitos pelo voto do povo brasileiro.

Problema estratégico
A relação entre a Venezuela e o Brasil é problemática para Chavez, que tem beneficiado de um escudo protetor dado pelo governo Lula da Silva.
Essa defesa, não é econômica, mas acima de tudo política.
Políticos da oposição venezuelana acham que Chavez está perfeitamente consciente de que se em Brasília um governo que não lhe for afeto tomar o poder, a revolução «Bolivariana» mais tarde ou mais cedo encrencará.
Chavez precisa não apenas de dinheiro, de investimento e de armas fornecidas pelos russos para fortalecer o país. Ele precisa da legitimidade que o silêncio cúmplice de Brasília lhe fornece.

Se amanhã, um novo governo em Brasília disser qualquer coisa que ponha em causa as politicas de Chavez, isso vai ter consequências de duas maneiras.
Por um lado, reforçará Chavez na frente interna, por outro lado, mostraria que quem estiver com Chavez, poderá não ter o Brasil como apoio político.

Na atual situação, com o Brasil se afirmando como potência regional com cada vez mais expressão a nível mundial, muitos países da América do Sul e da América Latina, vão pensar duas vezes antes de entrar na caravana chavista.

Análise do pedido da Venezuela para entrada no Mercosul
Importante também, é que durante as próximas semanas, a mesma comissão de relações exteriores do senado brasileiro deverá analisar o pedido da Venezuela para aderir ao Mercosul, o mercado económico comum de vários países sul americano. O projeto de adesão da Venezuela, foi já aprovado pela Câmara dos Deputados no final de 2008.

Fonte: Areamilitar

4 Comentários

  1. O que o chavez fez foi só fechar a “”Globo”” de lá, que inclusive, em 2001 participou de um golpe de estado contra ao Hugo chavez (que bem no fim, o povo trouxe ele de volta).

    Ele fechou essa globo de lá, e a venezuela começou a ir pra frente. Se fecharem a globo aqui, ai sim o Brasil vai ir pra frente.

    E o por que que a globo atrapalha?
    Simples: Vai dos interresses deles e seu patrocinadores, como, por exemplo, nunca se vê a globo falando a “realidade” sobre os produtos trangênicos, mas, tem o patrocinio da MONSANTO.

    E agora outro exemplo: O chavez tenta mais uma reeleição, é considerado “golpe” (quando ainda se continua uma democracia, mas, como não tem um presidente virado para os interesses ianques…) já o que aconteceu na colômbia e aqui com o FHC foi somente reelição e nada mais.

    Como as coisas mudam?

  2. amigo não viaja todos temos direitos de ir e vir e a uma frase que diz assim “posso até não concordar com o que você pensa mas defenderei até a morte o seu direito de pensar”então acorda pra vida ditadura já passou e hoje o povo tem o direito de escolher se quer uma globo de lá ou um sbt então viva a democracia e abaixo a ditadura …

  3. Para o Brasil realmente se afirmar como potência regional e ter expressão mundial, ainda precisa fazer muito, e muito bem o seu dever de casa, com uma ampla política voltada para os reais intereses da nação. Isso implica em uma reestruturação a longo prazo do seu parque industril, principalmente militar e aeroespacial, com maciço investimento na educação. Paralelo a tudo isso istá o fato do Brasil investir em tecnologias próprias e avançadas em todo o campo, como já estam fazendo Índia e China. Talvez a política de chaves de querer se armar contra os Estados Unidos não seja tão ruim, pode ser um exemplo para o Brasil de que ele precisa se libertar da infuencia americana e caminhar com suas próprias pernas rumo a um futuro que o coloque como uma nação realmente independente, democrática, poderosa e conciênte do seu real papel no cenário mundial.

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