O “US Navy Space and Naval Warfare Systems Center”, de San Diego afirma ter descoberto novas provas sobre a realidade da existência de “Fusão Frio”

Pesquisadores norte-americanos do “US Navy Space and Naval Warfare Systems Center“, de San Diego afirmam ter descoberto novas provas sobre a realidade da existência de “Fusão Frio“. A confirmar-se, abrem-se assim as portas para a produção de energia limpa e barata e os químicos Pons e Fleishmann que descobriram o processo saem dessa área cinzenta da História da ciência onde se encontram hoje, desde 1989…

Uma equipe chefiada pela pesquisadora da US Navy detectou provas de que um pequeno engenho onde se desenrolaria a dita “Fusão Fria” emitia neutrons a grande “prova que faltava” nas experiências já realizadas noutros locais onde se estudou este elusivo fenômeno. Estes resultados foram anunciados publicamente num congresso da “American Chemical Society” no passado mês de abril.

O grande problema com a “Fusão Fria” foi – desde logo – a forma pouco convencional como Pons e Fleishmann anunciaram numa conferencia de imprensa e não numa publicação cientifica a sua descoberta. Mas o grande problema foi quando cientistas em todo o mundo tentaram repetir a experiência dos dois químicos e… Falharam, quebrando assim uma das maiores exigências do método científico: a reprodutibilidade. Consequentemente, a maioria dos pesquisadores abandonou esse campo de trabalho, com exceção de alguns irredutíveis. Como a equipe de Mossier-Boss que colocou um fio de ouro dentro de um contentor com cloreto de paládio misturado com deutério. Passando uma corrente elétrica através desta solução os cientistas da US Navy detectaram neutrons a serem emitidos do contentor, algo que foi feito pela primeira vez em todas as experiências de “Fusão Fria” e que traz uma nova credibilidade às experiências. Com sorte, e se o peso do preconceito contra estas experiências assim como o medo do ridículo não forem já demasiado pesados entre a comunidade científica, a experiência do laboratório naval de San Diego deverá a ser repetida noutros laboratórios pelo mundo fora e talvez tenhamos boas noticias para breve… É que se cada um de nós puder ter na cozinha um pequeno reator nuclear seguro e alimentado a água… Então a recessão mundial acabará (com a construção, venda e distribuição destes sistemas), o Aquecimento Global será resolvido (com o fim da dependência dos combustíveis sólidos) e a necessidade de construir grandes e caras centrais eléctricas e longas e pesadas redes de distribuição de energia terá terminado. Ou não…

Fonte: Quintus

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